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Graduado em Historia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

KIERKEGAARD

Filosofo dinamarquês Sorem Kierkegaard (1813 – 1855), contestou as ideias de hegel em que a razao seria o único instrumento de estabelecer a verdade, defendeu o conhecimento que se origina da fé. A existência humana tem três dimensões:
dimensão estética, na qual se procura o prazer; dimensão ética se vivencia a liberdade e da contradição entre prazer e o dever;
dimensão religiosa, marcada pela fé, cabe ao homem escolher qual dimensão quer viver, ou etapas que o homem passa que o homem passa durante sua existência, primeiro a estética, depois a ética e por ultimo, a religiosa que é a mais elevada.

O autor trata de assuntos como amor, sofrimento, angustia e desespero que são incompreensíveis pela razão, critica Hegel por não ter subjetividade e caráter abstrato, este procurou destacar as condições especificas da existência humana e incorporá-las as reflexões filosóficas. Este influenciara as correntes irracionalistas que colocam a verdade a partir do processo da existência. Para ele nenhum sistema de pensamento consegue dar conta do pensar tudo da vida única e individual. Portanto é considerado o pai do existencialismo

A relação do homem com o mundo, consigo mesmo e com Deus. - A relação do homem com o mundo, outro seres e a natureza é dominada pela angustia que é entendida como o sentimento profundo que temos ao perceber a instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possíveis, sem garantias de que nossas garantias sejam realizadas. No possível tudo é possível, assim estamos num mundo que e possível a dor como o prazer, o bem como o mal, o amor como o ódio: a reação do homem consigo mesmo é marcada pela inquietação e pelo desespero, isso ocorre por duas razoes fundamentais, o porque o homem nunca esta plenamente satisfeito com as possibilidades que realizou, o porque não conseguiu realizar o que pretendia esgotando o limite do possível e fracassando diante de suas expectativas; a reação do homem com deus seria a única via para a superação da angustia e do desespero, mas é marcado pelo paradoxo de ter que compreender pela fé o que é incompreensível pela razão.

Para Kierkegaard o absurdo implica no distanciamento da subjetividade das concepções que atribuem à razão o papel de realizadora de um sistema racional do mundo. O indivíduo é uma subjetividade que não pode encontrar o seu fundamento em nenhum sistema racional. A ética religiosa, que repousa na fé em Deus é quem pode explicar o fundamento da existência humana. O absurdo é o "lugar do silêncio", ou seja, o lugar de Deus, bem como a distância que há entre a subjetividade finita do homem e a pessoa infinita de Deus.

No pensamento de Kierkegaard, Abraão é o exemplo vivo do herói absurdo. Sem saber porque, Abraão oferece a Deus o sacrifício de seu filho Isaac. Mas, este absurdo é revelador de Deus. Com efeito, no momento exato em que se daria o sacrifício, um anjo aparece a Isaac sustando a sua ação. Deus reconheceu a fidelidade e o amor de Abraão para com ele, pois, na sua prova, seria capaz de sacrificar o seu filho amado Isaac.

É preciso lembrar, portanto, que a revelação de Deus não vem tranqüilizar ou consolar o homem. Ela instaura o sentimento da angústia existencial. O homem existente se prova na inquietação e na angústia existencial. O exemplo de Abraão. Por isto é que Kierkegaard define esta angústia como "síncope (perda de memória) da liberdade". Assim, liberdade e angústia se unem na existência. O homem é livre, em sua vida, para optar e escolher. No entanto, não há opção sem angústia. Ao escolher deixo de lado outras coisas sem ter certeza de que a escolha foi a melhor ou será bem sucedida. Quando escolho sou eu quem me escolho, pois toda opção é feita em função de uma opção interior, pela qual eu julgo que irei me realizar. No entanto, a escolha é um "salto no escuro". Não posso ter certeza a priori de que a escolha é boa, como já disse acima. Mas esta escolha não é feita arbitrariamente. Ela deve ser motivada pela busca da verdade. Deus não pode estar numa realidade transcendente, mas em mim. Somos mais íntimos de Deus do que de nós mesmos.
Kierkegaard, inflenciou o filosofo frances Jean Paul Satra.

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