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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

sábado, 16 de junho de 2012












TESTE DE CONHECIMENTO HISTÓRIA DE BELÉM.
1ª - UFPA 212. Acerca da natureza e dinâmica da economia exportadora brasileira durante o Império (1822-1889) e a Primeira República (1889-1930), é correto dizer que
(A) a borracha se tornou não somente o principal produto de exportação da região amazônica, mas o segundo produto brasileiro da pauta de exportações, apenas atrás do café, sendo a exportação da borracha uma importante atividade no cenário econômico brasileiro.
(B) houve a hegemonia da produção açucareira; o açúcar de cana brasileiro foi beneficiado pela expansão de mercados consumidores europeu e norte-americano, face ao aumento do consumo de cafés, chás e chocolates nos países desenvolvidos. O açúcar de beterraba de origem russa, entretanto, ocupava uma posição cada vez mais secundária.
(C) houve o declínio da economia lastreada na cafeicultura por conta do fim da escravidão, uma vez que o trabalho escravo havia sido o suporte da produção do café, tanto que era comum se dizer que “O Brasil era o café, o café era o escravo”; consequentemente o Brasil passou à condição de importador do café de origem africana.
(D) não houve qualquer vínculo entre o processo de industrialização brasileiro e a economia agroexportadora, uma vez que a indústria no Brasil surgiu do trabalho e de investimentos de imigrantes europeus recém-chegados e instalados em centros urbanos. Os brasileiros vinculados à economia agroexportadora mantiveram-se, assim, afastados.
(E) a economia da borracha, apesar de sua importância na geração de riquezas na região amazônica, teve tal importância restrita ao norte do Brasil, uma vez que entre os principais produtos brasileiros exportados a borracha ficava entre os últimos, por isso mesmo tornou-se incapaz de gerar recursos para a nação como um todo.
2ª - UFPA 2010. Com a Lei de 25 de março de 1570, a Coroa portuguesa procurou regulamentar a escravidão indígena, determinando duas situações em que tal prática seria considerada legítima: “Guerra Justa” e “tropas de resgate”. No entanto, colonos e missionários deveriam provar diante das autoridades coloniais a legitimidade do cativeiro, a fim de evitar abusos. Sobre esse contexto, é correto afirmar:
(A) Contrários à escravidão indígena, os missionários fiscalizavam rigorosamente as ações dos colonos; apenas eram aprisionados índios em situação de guerra justa ou tropa de resgate.
(B) Sabendo que a ação fiscalizadora da Coroa portuguesa era rigorosa, os colonos respeitavam a lei, apenas escravizando índios na situação legalmente determinada como legítima.
(C) Após a verificação da legitimidade dos cativeiros, os índios eram separados por etnia e assim enviados às missões, formadas exclusivamente por índios que falavam a mesma língua.
(D) Muitos índios aprisionados eram ameaçados e declaravam falsamente que haviam sido resgatados dos rituais de antropofagia, o que gerava fraude na lei que regulamentava o cativeiro indígena.
(E) Graças à verificação da legitimidade do cativeiro, a escravidão indígena no Brasil foi insignificante, razão pela qual a mão-de-obra indígena foi substituída pela do africano.
3ª - UFPA 2010. O trecho abaixo foi extraído do Relatório da Santa Casa de Misericórdia do Pará, de 1868, e se refere à participação de escravos na Guerra do Paraguai (1864- 1870).
“Escravos – possui atualmente a Santa Casa 92 escravos de ambos os sexos [...]. Em virtude da resolução... facultando o oferecimento ao exmº governo da província daqueles escravos que estivessem no caso de serem alistados nas fileiras do Exército brasileiro para marcharem para a campanha do Paraguai, e apresentando-se voluntariamente alguns deles foram aceitos pelo exmº presidente da província 13 escravos [...]”. (Relatório da Santa Casa de Misericórdia, 30 de junho de 1868, p. 4.). Sobre esse assunto, é correto afirmar:
(A) O número de escravos no exército brasileiro na Guerra do Paraguai foi insignificante, pois os senhores preferiam lutar do que perder seus escravos.
(B) Todos os escravos que voltavam após a guerra tornavam-se imediatamente livres e recebiam indenização do governo, sob forma de títulos de terra.
(C) Por causa da significativa presença de negros (escravos e libertos) no lado brasileiro, os paraguaios diziam que D. Pedro II comandava um exército de macacos (“los macaquitos”).
(D) Apesar da desconfiança inicial com relação à participação dos escravos no conflito, muitos deles acabaram ocupando funções de comando no exército brasileiro.
(E) Apesar da significativa participação de escravos no conflito, nenhum deles foi homenageado em nomes de ruas, pois os nomes deles eram desconhecidos.
4ª - O trecho abaixo, do poema Maiandeua, de Clóvis de Gusmão, publicado na Revista de Antropofagia, em abril de 1927, se refere à crença dos caboclos da Amazônia nos encantados e na pajelança.
“[...] Porque Maiandeua é uma cidade encantada que o bicho do fundo botou de castigo na lama do rio!”. Considerando o trecho lido, é correto afirmar que a pajelança cabocla
(A) mistura elementos do catolicismo popular ibérico e das culturas indígenas da Amazônia, o que produziu uma religião profundamente sincrética.
(B) é também chamada de ‘linha de cura’ e tem origem no espiritismo kardecista e na tradição indígena tupi.
(C) é conhecida como ‘linha de pena e maracá’, pois representa a pureza das manifestações indígenas da Amazônia.
(D) é a crença típica de Maiandeua, a ilha de Algodoal, o único local onde se preservou o culto aos encantados na região.
(E) é um termo genérico para o xamanismo indígena brasileiro, preservado nas tribos tupis da Amazônia.
5ª - UFPA 2010. Em seu diário de viagem, escrito em 1927, Mário de Andrade exalta as mangueiras como um símbolo peculiar da cidade. “Belém é a principal cidade da Polinésia. Mandaram vir uma imigração de malaios e no vão das mangueiras nasceu Belém do Pará”. Sobre esse aspecto da natureza e da história de Belém, é correto afirmar que:
(A) a mangueira é nativa da Amazônia e, segundo os arqueólogos e botânicos, já era cultivada pelos ancestrais indígenas da região.
(B) as primeiras mangueiras que chegaram a Belém foram importadas no século XIX pelo intendente Antonio Lemos diretamente da Polinésia.
(C) a mangueira é conhecida cientificamente por mangifera indica por se tratar de uma árvore sagrada para os índios da Amazônia.
(D) o projeto de Belém como “cidade das mangueiras” foi realizado pelo arquiteto Antonio Landi, ainda no século XVIII.
(E) a mangueira é nativa da Índia e foi trazida e aclimatada no Brasil pelos colonizadores portugueses mesmo antes de seu uso na arborização de Belém.
6ª - UFPA 2009 - O texto abaixo refere-se às memórias de Dalcídio Jurandir sobre Belém, do início do século XX.
“O bonde, cuspindo e engolindo gente, mergulhava nas saborosas entranhas de Belém, macias de mangueiras [...], a carrocinha dos cachorros, que os levava para o fogo na Cremação, o moleque saltando no estribo [...] a bandeirinha mais roxa que vermelha de açaí [...] E onde era esse Teatro da Paz?” (JURANDIR, Dalcídio. Belém do GrãoBelém: EDUFPA; Rio de Janeiro: Barbosa, 2004. p.94). Com base no texto de Dalcídio Jurandir, acima, e no conhecimento sobre a época da borracha e a economia do início do século XX, é correto afirmar:
(A) O autor privilegia uma descrição da cidade de Belém em um intenso processo de modernização, denunciando, contudo, uma série de proibições higienizadoras, entre as quais a de se criar gatos e cães.
(B) O trecho demarca uma cidade que se modernizava dentro dos padrões europeus com
reformas e inovações (muitas das quais implementadas pelo intendente Antônio Lemos), tais como bondes, forno crematório, teatro e carrocinha, ressaltando que estas abrangiam toda a cidade.
(C) O autor denuncia a presença de uma população de rua formada por moleques pobres que eram contra as mudanças representadas pelos bondes, pelo teatro e pela carrocinha.
(D) O trecho demarca a mudança que cidade com a implementação de obras usina de cremação de lixo, e que se avoluma a instalação de bondes elétricos e a abertura de largas avenidas, entre outras realizações. Essas mudanças, contudo, não atingiam a todos na cidade.
(E) O trecho demonstra que o processo de modernização em Belém proporcionou às camadas populares a oportunidade de acesso gratuito à cultura, pois, dos bondes era patrocinado pelos governos estadual e municipal.
7ª - Leia os documentos abaixo, para responder à questão.
Documento 1 Documento 2
A transformação da pequena aldeia em grande urbe representa a destruição de todo e qualquer vestígio que lembre Manaus como antigo lugar da Barra do Rio Negro [...] No entanto, para que isso fosse possível, Manaus deveria passar por um grande processo de reformas que exige uma ordenação do espaço urbano, o disciplinamento de seu uso, o emprego de instrumentos de controle que regulassem a vida manauense, através de dispositivos legais como as proibições de partir lenha, cozinhar, estender roupa e ferrar animais na rua [...];transitar com animais de qualquer tipo, nos passeios das ruas; cercar os quintais com madeiras; andar em público indecentemente trajado ou em completa nudez;[...]. (DIAS, Edinéia Mascarenhas. A Ilusão do Fausto - Manaus 1890- 1920. Manaus: Editora Valer,1999.p.47) ...uma série de melhoramentos foi realizada no espaço urbano de Belém, como pavimentação de ruas, construção de praças e jardins [...] limpeza urbana, tudo isso controlado por um código de posturas.[...]Com a criação da Polícia Municipal por Antônio Lemos, o poder municipal vai interferir diretamente na vida cotidiana dos habitantes da urbe. Para dar um aparato legal às ordens emanadas do poder público, foram promulgadas novas Leis e Códigos de Posturas Municipais. Pelo Código de Posturas ficava proibido: fazer algazarra, dar gritos sem necessidade, apitar, fazer batuques e sambas; tomar banho nas praças e fontes públicas; chegar à porta ou janela em traje indecente ou completa nudez. [...] (SARGES, Maria de Nazaré. Belém: Riquezas produzindo a Belle Èpoque (1870-1912).3 ed.Bel~em:Paka-Tatu,2010,p.161,163).
Os documentos acima nos revelam:
a) a presença do Estado, nas duas urbes principais da Amazônia da borracha, opositora de formas de comportamento tradicionais dos seus habitantes e que exigia a adoção de novos hábitos que permitissem novo ordenamento urbano, em cidades limpas e esteticamente modernas.
b) as exigências impostas pela elite gomífera, que passou a ter ao lado do poderio econômico-financeiro, o poder político e para isso elabora Códigos de Posturas que segregavam a população pobre na periferia das cidades, onde poderiam continuar com seus hábitos de moradores de “aldeias”.
c) mudanças radicais nos comportamentos da população manauara e paraense que, na sua grande maioria, apoiava as medidas adotadas pelos Intendentes das duas capitais amazônidas, pois desejava um saneamento moral e material das cidades.
d) o período de modernização das cidades amazônicas, Belém e Manaus, no final do século XIX e início do século XX, e o controle rigoroso do poder público sobre o comportamento dos habitantes das duas cidades, impondo-lhes um padrão de comportamento que se enquadrasse no modelo de civilização instituído pelas autoridades municipais.
e) que no final do século XIX, as capitais da Amazônia viveram um grande surto de desenvolvimento urbano, impelido pelo extrativismo vegetal e aurífero, o que provocou mudanças significativas de comportamento de seus habitantes, que passaram a imitar costumes e hábitos dos estrangeiros, que para cá vieram, atraídos pela possibilidade de enriquecimento fácil.
8ª - Analise as alternativas que tratam da colonização de Belém e marque a única alternativa ERRADA:
a) No início da Colonização de Belém, época da fundação da cidade, os índios Tupinambás eram os habitantes nativos da região.
b) Os portugueses, após manterem os primeiros contatos com o silvícolas, passaram a formar parceiras com os mesmos mediante pagamento de remuneração.
c) Os portugueses religiosos tiveram relevante participação na colonização de Belém através do processo de catequização dos índios.
d) Após o término da construção do Forte do Presépio, os Portugueses iniciaram o processo de colonização de Belém.
e) Capitão-mor Francisco Caldeira Castelo Branco foi encarregado pela coroa Portuguesa de conquistar, ocupar, explorar e proteger a foz do rio Amazonas contra os corsários Holandeses e Ingleses.
9ª - A colonização da cidade de Belém data do início do século XVII, como conseqüência da disputa da colonização das Américas pelas duas maiores potências da época, as Coroas Portuguesa e Espanhola (VIANA, 1967). Geograficamente singular, foi colonizada por sobre o Meridiano de Tordesilhas1, em terras então pertencentes à Espanha. Foi fundada em 1616, sob comando da Dinastia Filipina, para proteger a foz do Rio Amazonas e garantir o território sob posse e domínio ibérico (PEREIRA et al, 2007).
O texto acima nos informa que no período da fundação de Belém:
a)     Portugal estava sob domínio da união itálica;
b)    Espanha e Itália formavam a união ibérica;
c)     Espanha e Portugal estavam sob comando da união ibérica
d)    A união ibérica tinha como rei D. Pedro II
e)      Portugal não estava sob tutela espanhola.
10ª
-Na época, o censo de 1900 indicava que Belém era uma das grandes capitais brasileiras,
Diversos acontecimentos. O ouro branco, nome dado ao látex, oportunizou à Belém diversos melhoramentos em sua infra-estrutura, sendo o mais significativo à implantação de luz elétrica. Houve também uma internacionalização da cidade e, conseqüentemente, o requinte de sua elite, que vivia “deslumbrada com o glamour da belle-époque de inspiração parisiense”.(DUARTE, contando com 96 mil habitantes (JUNIOR, 2007). Com o declínio era da borracha brasileira, na década de 1920, e a ascensão da borracha da Malásia, a economia e, da população belenense, automaticamente declinou. O segundo ciclo da borracha, que ocorreu durante:
a)   Primeira guerra mundial;
b)   Uniao ibérica;
c)      Segunda Guerra Mundial (1939-1945);
d)   A transição do governo regencial no Brasil;
e)    A influência de Marques de Pombal.
11ª - A Cabanagem (1835-1840) foi a revolta na qual negros e índios se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder no Pará (Brasil). Cabanagem (1835-1840). Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações humildes e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil. De cunho popular, contou com a participação de elementos das camadas média e alta da região, entre os quais se destacam os nomes do:
a)   O gatilheiro Quintino, Eduardo Angelim
b)   Antonio conselheiro, Clmente Malcher
c)     O caboclo Plácido, irmãos Vinagre
d)  O fazendeiro Félix Clemente Malcher e do seringueiro Eduardo Angelim
e)    Domingos Antonio Rayol, Siqueira Mendes.
12ª - Na Cabanagem, negros e índios também se envolveram diretamente no evento, insurgindo-se contra a elite política no Pará. Dentre alguns líderes populares da Cabanagem esteve:
a)    O negro Manuel Barbeiro, o negro liberto de apelido Patriota e o escravo Joaquim Antônio, que manifestavam idéias de igualdade social.
b)   Antonio conselheiro, Clemente Malcher
c)     Dalcídio Jurandir e Eduardo Angelim
d)   Di Paolo e os Tupinambas
e)    Cacique cara de pau.
13ª - A Cabanagem ocorreu durante o período (...) foi o intervalo político entre os mandatos imperiais da Família Imperial Brasileira, pois quando o Imperador Pedro I abdicou de seu trono, o herdeiro D. Pedro I não tinha idade suficiente para assumir o cargo. Devido à natureza do período e das revoltas e problemas internos, o período regencial foi um dos momentos mais conturbados do Império Brasileiro. De cunho popular, contou com a participação de elementos das camadas média e alta da região.
a)   Republicano
b)   Das capitanias hereditárias
c)     Pré-colonial
d)   Transição da republica para a monarquia;
e)    Regêncial no Brasil. (1831 — 1840).
14ª - O movimento Cabano: Em 7 de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (tapuios, cabanos, negros e índios) tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém. Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de Belém, assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, e apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico. O governo cabano não durou por muito tempo, pois o novo presidente - tenente-coronel, latifundiário, dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, é deposto em 19 de fevereiro de 1835. Por fim, acabou preso. Assumiu a Presidência:
a)   Domingos Antonio Rayol
b)   Francisco vinagre
c)     Eduardo Angelim
d)   Clemente Malcher
e)    Felipe Patroni
15 - Em julho de 1831 estourou uma rebelião na guarnição militar de Belém do Pará, tendo Batista Campos sido preso como uma das lideranças implicadas. O presidente da província, (...) desencadeou uma política repressora, na tentativa de conter os inconformados. O primeiro grande erro do presidente foi rivalizar com Batista Campos. Marca o nome do presidente do contexto
a)   General Moura
b)   Francisco Caldeira Castelo Branco
c)     Ângelo Custódio
d)   Lobo de Souza
e)    Jerônimo Pimentel
16ª – Com a criação do Correio Oficial Paraense, dirigido pelo cônego Gaspar Siqueira Queiroz, grande inimigo de Batista Campos. As críticas contra o nacionalista logo começaram, e aumentavam a cada edição. Batista Campos também começou a lançar suas críticas, contra o governo. Conseguiu, inclusive, uma pastoral do bispo D. Romualdo Coelho contra Lobo de Sousa, pelo fato deste ser maçom. Nesta altura, chegava ao Pará o jornalista (...)o, mandado buscar no Maranhão por Batista Campos. Aquele vinha fundar um jornal para fazer oposição à Presidência da Província. O título do jornal, (...). Nome do jornalista e o jornal.
a)   Francisco Jose Rodrigues Barata, A província do Pará
b)   João Pereira Vilaça, Diário da Província do grão Pará
c)     Vicente Ferreira de Lavor Papagaio, Sentinela Maranhense na guarita do Pará
d)   José Maria de Moura e A vanguarda de Santa Maria do Grão Pará
e)    Vicente Salles, Memorial da Cabanagem.
17ª – A antiga Rua da Paixão, denominou-se, depois, Rua Formosa e hoje Rua treze de maio do Bairro da campina em Belém do Pará é uma homenagem :
a)   A morte de marques de pombal
b)   Início da cabanagem
c)     Em abril de 1836 chegava o marechal José Soares de Andrea, novo presidente, nomeado pela Regência. Andrea intimou os cabanos a abandonarem Belém. .Fim da Cabanagem
d)   Abolição
e)    Aniversario de Belém
18ª - Após a expulsão dos franceses de São Luís, o comandante português Alexandre de Moura determina uma expedição militar para ocupar as terras, para combater os ingleses, holandeses, expulsando-os dos domínios luso-espanhóis. Francisco Caldeira Castelo Branco Iniciava a viagem no dia 25 de dezembro de 1615, penetrando no rio Pará. A expedição com três caravelão (...) e uma guarnição de 150 soldados adentrou na baía de Guajará, construirão um forte de madeira chamado de presépio, em 12 de janeiro de 1616. Nome das caravelas
a)   Pindaimirim, manicuera e santa Maria de Candelária
b)   Patacho Nossa senhora das graças, Catamarã nossa senhora de Fátima
c)   Lancha Assunção, santa Maria da candelária e santo Antonio de Pádua
d)   Santa Maria da Candelária, o patacho Nossa Senhora da Graça e a lancha Assunção
e)   Patacho nossa senhora das graças, Luzeiro do sul e lancha assunção
19ª -  Povo que habitava o lugar que hoje se chama Belém.
       a) Caetés.
       b) Tupinambás.
       c) Xinguaras.
       d) Ianomami
       e) Paiacãs.
20ª - Líder dos Indígenas a época da fundação de Belém
        a) Pirarucu (peixe de fogo)
        b) Timboia ( Cabeça de touro)
        c) Guaimiaba (Cabeça de velha)
        d) Tupaniu ( Costa de tatu)
         e) Guararape( Olho de águia)
21ª - O Brasão de Belém desenhado (...). Apresenta seu significado histórico segundo Montarroyos e outros [1996], conforme se lê em seu formato e quadros constitutivos, a seguir apresentados. O primeiro quadro traduz um quartel, designado por uma sólida torre ameiada representando a recém fundada cidade. Alude ao forte original construído, onde um colar de gemas preciosas arqueadas em seu redor sustenta as cinco quinas em seu topo que representa Portugal, o país colonizador. No segundo quadro, vê-se dois braços cujas mãos espalmadas sustentam dois cestos, um contendo flores e outro com frutos, com as inscrições latinas Vereat ou (ver est) Aeternum (Eterna Primavera) e Tutius latente (Escondida é Mais Segura). Faz alusão ao rio Amazonas com suas maravilhas, e também ao rio Tocantins, que esconde inúmeras belezas aos olhos dos exploradores. O terceiro quadro, um sol fulgurante cortado mostrando que a cidade fica perto do equador, com a inscrição latina, Rectior cum Retrogradus (é mais reta se olharmos o passado), lembra o momento em que Francisco Caldeira Castelo Branco chegou e se estabeleceu fundando a Cidade de Belém; o momento da fundação foi precedida por uma bela aurora. O quarto quadro por sua vez, apresenta um boi e uma alimária às margens de um rio e a inscrição nequaquam minima est (de modo algum és a menor) tirada da profecia de Miquéias, relacionando Belém do Grão Pará com sua homônima Belém da Judéia. Significa que o nome dado por Castelo Branco seria consagrado eternamente entre todas as conquistas portuguesas assim como Belém da Judéia se eternizou entre os católicos de todo o mundo. Os seus criadores e datas
a)    Pedro Teixeira em 1494
b)   Vicente Yañez Pinzón (1461-1514)
c)     Francisco de Orellana (1511-1546),
d)   Dom Romualdo de Souza Coelho em 1834
e)    Em 1626 pelos capitães Bento Maciel Parente, Pedro Teixeira, Ayres Chichirro e Baião de Abreu
22ª – Rios que passam por Belém
a)   Guama, Tocantins e Xingu
b)   Guama, rio madeira e Solimões
c)     Amazonas, Maguari e Guamá
d)   Baia do Marajó, Solimões e caeté
e)    Guama, amazonas e tapajós 
23ª - A avenida que margeia a baía do Guajará, chamou-se até início do século XX, Rua de Boa Vista, como referência a paisagem. Após a maioridade de Pedro II, seu nome mudou para Rua Nova do Imperador. Após a queda da monarquia, passou a se chamar Bulevard da República, e só a partir de 1930 recebeu o nome atual de (...), homenagem ao revolucionário no levante de do 26º Batalhão de Caçadores.
a)   Presidente Vargas
b)   Joao Alfredo
c)   Siqueira Mendes
d)  Castilho frança
e)   Avenida Portugal
24ª - No governo expansivo de Antônio Lemos que se criaram os critérios de reunir afinidades históricas com legendas dos bairros. Marque a alternativa correta.
1 - Cidade Velha homenagem aos municípios do interior, com nomenclaturas portuguesas. (Cametá, Óbidos, Vigia, Bragança, Breves, Gurupá, Monte alegre e Santarém);
2 - Em torno da Praça Batista Campos, nomes das principais tribos amazônicas.  (Pariquis, Tamoios, Timbiras, Caripunas, Mundurucus, Apinajés, Jurunas e Tupinambás).
3 - Bairro do Guamá, dedicado a República (Generalíssimo Deodoro, Benjamim Constant, Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva).
4 - Bairro do Umarizal – lembra a adesão do Pará à independência(14 de Abril, João Balbi, Boaventura da Silva, Domingos Marreiros, Antônio Barreto, Diogo Móia, Oliveira Belo, Bernal do Couto, D. Romualdo Coelho, D. Romualdo de Seixas).
5 - Bairro da Pedreira – A guerra do Paraguai (Duque de Caxias, Almirante Barroso, Marques de Herval, Visconde de Inhaúma, Itororó, Lomas Valentim, Angustura, Mercedes, Curuzu, Vileta, Chaco, Humaita).
a)   V,V,V,F,F
b)   F,V,F,V,F,
c)     V,V,V,V,F
d)   F,F,V,V,F
e)   V,V,F,V,F
25ª - Foi deputado provincial, deputado geral, vice-presidente de província e senador do Império do Brasil de 1886 a 1889. nasceu em Cametá em 6 de dezembro de 1825. Seus estudos primários ocorreram em sua cidade natal, passando posteriormente para o seminário de Belém, por influência de Dom Romualdo Coelho, onde recebeu as ordens de presbítero. Será na administração de Dom José Afonso de Morais Torres que será nomeado secretário do bispado e pouco depois cônego da Sé de Belém. A Lei nº 294, de 18 de junho de 1895, do Congresso Estadual votou e autorizou ao Governo do Pará, que se erguesse uma estátua em sua homenagem, jamais foi executado. Como prêmio deram o seu nome à Rua do Norte.”

a)  Rua do norte - Siqueira Mendes
b)   Rua da ladeira
c)     Rua Padre Eutiqueo
d)   Rua santo Antônio
e)    Rua do espírito santo.
26ª - Devido aos movimentos políticos, a 1.º de janeiro de 1821, a adesão do Pará à constituição portuguêsa, o Largo do Palácio passou a ser conhecido como Largo da Constituição. Em 1822, com a proclamação da Independência do Brasil, cuja Província do Pará, somente aderiu em 11 de Agosto de 1823, passou a ser conhecido por Largo da Independência. Hoje, tem a denominação de Praça:
a)   Praça da republica
b)   Praça Justo Chermont
c)     Praça da trindade
d)   Praça D. Alberto Ramos
e)   Praça D. Pedro II.
27ª - Os primeiros contatos entre portugueses e autóctones foi de estranheza, assim como na diferença de comportamentos dasrelações econômica:
a) Mod. Econômico feudal e capitalista;
b) Mod. Econômico escravista e subsistência;
c)  Comportamentos econômicos idênticos;
d) Pré-capitalismo e subsistência.
28ª  – O Forte do Castelo é um símbolo da relação hostil entre:
a) Portugueses contra franceses e escravos;
b) Portugueses contra estrangeiros e autóctones;
c)  Portugueses contra EUA e URSS;
d) Portugueses contra mouros.
29ª – Identifique os principais estilos nos monumentos arquitetônicos na cidade de Belém.
a) Clássico, Barroco Colonial, Neoclassicismo e Art Nouveau;
b) Bizantino, Neoclássico, eclética acadêmica e Art Nouveau;
c)  Barroco colonial. Neoclassicismo, Eclética Acadêmica e Art Nouveau;
d) Barroco Colonial, Neoclassicismo Oriental, Eclética Acadêmica e Art nouveau.
30ª – Principais obras de Landi
A) Igreja de Santana, Igreja de N. Srª. do Rosário dos Homens Pretos e Teatro da Paz,
B) Capela de N. srª. da Conceição no engenho do Murutucu, Palácio dos Governadores e Igreja do Perpétuo Socorro;
C) Casa das Onze Janelas, Catedral de Santa Maria de Belém (sé) e Igreja do São Raimundo;
D) Igreja de N. Srª. do Monte do Carmo, Palácio Lauro Sodré, Igreja de Sant’Ana, capela do pombo, O QUARTEL GENERAL DA 8ª REGIÃO MILITAR.
31ª - O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em homenagem à nova forma de governo (1889). A pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano. Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da “coisa pública” gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade. Do outro lado do degrau, a História, sentada sobre vários livros, registra, em uma folha em branco de um grande volume, a data do marco da extensao da revolução francesa no Brasil. Dois pequenos gênios erguem os escudos da “Probidade” e da “União”. Na administração de Aberlado Conduru, mandou fixar quatro placas com datas em homenagem a: 13 de Março de 1984 -  Floriano Peixoto; 07 de Setembro de 1822 - José Bonifácio;21 de Abril de 1792 - Tiradentes; 15 de Novembro de 1989 Benjamin Constant.
a) Cabanagem;
b) Império;
c)  Monarquia;
d) República.
32ª - No século XIX, conhecida com“Largo da Salvaterra”. Depois “Praça Sergipe” em homenagem à nova província brasileira. Em 1897,com Antônio Lemos, a praça passou a homenagear um dos principais personagens da Cabanagem: (.....) morto em 1834. Na época o terreno era um largo singelo com algumas mangueiras e um canteiro central. Três anos depois, quando foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era uma das praças mais belas de Belém. Identifique a praça.
a) Daucidio jurandir;
b) Waldemar henrique;
c)  Batista Campos;
d) Felipe Patroni.
33ª - Do escultor Bruno Georgi, São Paulo. Inaugurado no dia 10 de Junho de 1959, encomendado pelo governador Magalhães Barata para comemorar os 100 anos de nascimento do homenageado, morreu no dia 29 de maio, sendo sepultada no dia 02 de Junho, data da inauguração do monumento. O governador Luis Geolar de Moura quem presidiu a solenidade. Foi projetado pelo arquiteto Francisco Bolonha e executado pelo engenheiro Nicolas Chase. O monumento e composto por três grupos: no primeiro esta a estatua de Sodré, em bronze numa pose contemplativa e colocado sobre espelho d’água. O segundo grupo,ligado ao primeiro pela piscina, apresenta três figuras de bronze simbolizando a república (centro), o trabalho (à direita) e as armas (à esquerda). O terceiro grupo um obelisco de 20 metros de altura, com uma figura em alumínio, medindo 5,30 metros. Identifique o Monumento.
a) D. Pedro II;
b) Da república;
c)  Rui Baratá;
d) Lauro Sodré ou praça Floriano Peixoto
 34ª - O paraense, que lutou na guerra do Paraguai, recebeu um tiro na batalha de Itororó no dia 06 de dezembro do ano anterior à sua morte que foi no dia 17 de janeiro de 1869. Seputado em Humaita, sendo que depois seus restos mortais foram trazidos a Belém, e enterrado na soledade. No dia 15 de agosto de 1882, ocorreu a inauguração. Mede 15 metros de altura, doze de pedestal e três de estátua. Sobre cada angulo repousa um leão como símbolo de força, nos quatro ângulos entestam cinco degraus, com muitas inscrições alusivas à guerra do Paraguai e aos paraenses que morreram na luta.
a) Almirante Tamandaré;
b) General Gurjão;
c)  Coronel Alacid Nunes;
d) Coronel Porto.
35ª - O monumento da cabanagem foi projetado com características do estilo modernista, carregado de concreto, inaugurado no governo de Jader Barbalho pelo arquiteto:
a) Francisco Bolonha;
b) Antonio Landi;
c)  Oscar Niemeyer
d) José Sidrim.
36ª - E a Praça Siqueira Campos. Um dos “18 dos fortes de Copacabana”, morto em uma revolução que não vingou, e dos tenentes em 1922. Esse nome substituiu o da Praça dos Aliados em 1931, nome dado aos aliados da primeira guerra mundial. Foi reinaugurada no dia 5 de outubro de 1931, em comemoração ao primeiro aniversário da vitoriosa revolução de 1930. Identifique a praça.
a)   Da Bíblia;
b)   Da leitura;
c)     Do Mascate;
d)  Do relógio
37ª – Na província do Grão Pará no ano de 1835 explodiu uma grade revolta que envolveu milhares de pessoas de todas às classes sociais, e que mudou historicamente o destino da população do povo do Pará. Indique a qual movimento à afirmação está fazendo referencias.
a)   Adesão do Pará.
b)   Independência da província do Pará
c)    A revolução do porto
d)   Independência do Brasil
e)   À Cabanagem
38ª - Em relação ao grande movimento que aconteceu no Pará de 1835 a 1840 que ficou conhecida como A cabanagem, é correto a firma que?
a)   índios, negros, ricos fazendeiros, políticos e outros que estavam insatisfeitos por múltiplos motivos se reuniram e fizeram à revolta dos cabanos.
b)   A revolta cabana só aconteceu porque assassinaram Filipe Patroni.
c)    D.Pedro, o Príncipe Regente do Brasil não aceitando as imposições do Rei de Portugal, resolveu apóia os revoltosos.
d)   Após a revolta da cabanagem, apesar dos cabanos terem “perdido” a guerra o Para se tornou independente de Portugal.
e)   O movimento A Cabanagem foi feita somente pela elite do momento, que estava insatisfeita com a política administrativa de Portugal.

39ª- A adesão da província do Pará ao constitucionalismo português em 1820, trouxe no seu desdobramento político:
a)   a criação do partido Liberal, liderado por Felipe Patroni, que havia chegado de Lisboa, e se colocava como um “patriota inato” predestinado a liderar o processo de separação em relação à metrópole portuguesa.
b)   a possibilidade de enriquecimento aos comerciantes da província , pois a derrubada do absolutismo em Portugal favorecia o livre comércio entre Lisboa e a província paraense, visto ser esta a mais próxima em relação à metrópole.
c)    a eleição de uma Junta Provisória formada de portugueses e brasileiros, constituindo-se estes últimos, a maioria, o que facilitou o reconhecimento da independência, quando esta ocorreu em setembro de 1822.
d)   uma ação violenta do governo de D. João VI em relação às autoridades das províncias, enquadrando-as no crime de .lesa- majestade., visto que o vintismo significava a derrubada do absolutismo português, fazendo, assim, o governo da província recuar, receando uma punição .
e)   a construção de um projeto independentista, reunindo um grupo de descontentes que se sentiam preteridos nos seus interesses políticos e econômicos , e que estarão em 1822 numa grande oposição à Junta Provisória e ao Governador das Armas.
40ª - O último parágrafo do texto descreve um cotidiano semelhante ao da cidade de Belém, durante a “Belle Epóque” que passou por um acelerado crescimento populacional e desenvolvimento urbano, fazendo surgir belos palacetes como o Paris n’América. Ao lado dessa elegância surgiram os cortiços, becos e vilas, constituindo a realidade dos pobres, revelando um contraste social que se deve a (ao):
a)   concorrência da produção de borracha africana, gerando um aumento na produção amazônica, que passou a recrutar mão-de-obra qualificada em outras cidades.
b)   economia da borracha que produziu mudanças sociais, pois passou a utilizar novas tecnologias, recorrendo cada vez menos ao trabalhador assalariado.
c)    suspensão de créditos das Casas Aviadoras aos seringalistas, os quais tiveram que demitir inúmeros trabalhadores e recorrer à mão-de-obra escrava indígena.
d)   diminuição do preço da borracha no mercado internacional, levando os trabalhadores agrícolas a desenvolverem uma agricultura de subsistência na região.
e)   extrativismo da borracha voltado para o mercado externo, exigindo grande contingente de trabalhadores, porém, sem gerar desenvolvimento social e econômico.
41ª - Durante a fase conhecida com Belle-Époque, em Belém (da segunda metade do século XIX até a primeira década do século XX) a riqueza era proveniente principalmente da exportação da borracha. No interior, a sua extração ocorria através de unia relação denominada de aviamento que consistia na:
a)   venda do látex extraído pelo seringueiro às Casas de Aviamento.
b)   troca do látex extraído pelo seringueiro que recebia proteção, terra e trabalho fornecidos pelo seringalista, caracterizando o trabalho assalariado.
c)    ocupação de terras secularmente dos seringueiros pelos seringalistas que, ao ocupá-las, expulsavam seus proprietários originais, ou os obrigavam a entrega do látex.
d)   venda do látex pelo seringueiro, por uma quantia que mal dava para a sua manutenção, obrigando-o a recorrer a atividades complementares como caça e coleta.
e)   circulação de mercadorias em troca do látex, tendo numa ponta o seringueiro e na outra as Casas de Aviamento.
42ª - Com a decadência do ouro, Portugal investiu na Amazônia colonial que foi sempre um problema para Metrópole, as ameaça de estrangeiros, e principalmente a sua ocupação efetiva. O deslocamento de colonos sempre foi difícil, no entanto quem vinha era os apenados nas condições de colonos. A escassa população branca era ineficaz para a defesa e organização. A política deste contexto para a Amazônia procurava superar os obstáculos à sua colonização, através de um projeto que transformava o índio em colono. Política indigenista que emancipava o índio, retirando-os da tutela das ordens missionárias e integrá-los a população branca. Considerando incapacidade de se gerirem, criou os regimes de Diretórios que representou a laicização das administrações indígenas. Um dos fundamentos do diretório era a civilização através da cristianização, pois só assim sairiam do estado de selvageria. O diretório representou a desorganização total das comunidades indígenas.
a)      Antonio lemos
b)      Lauro Sodré
c)      Lobo de Souza
d)      Marque de Pombal
e)      Andreas
43ª – A democracia permite disputas hegemônicas que é normal na forma de governo republicano atual. Portanto os patrimônios são também representações simbólicas de disputas ideológicas que voluntaria ou involuntariamente deixam marcas dos esquemas mentais relativo a um contexto social. Os monumentos têm a função de memória, além de elos de comunicação, é um sinal, expressando um poder de perpetuação entre passado, presente e futuro. Ao “ver vendo” podemos identificar nos monumentos arquitetônicos de Belém representações de idéias antagônicas. Com base no texto identifique as disputas de relação de poder que são obras contemporâneas em nosso presente.
a)     Centro de Convenções Hangar e estação das Docas;
b)     Elevado Carlos Marighela (Almirante Barroso com Dr. Freitas) e Aldeia cabano (agora Aldeia Amazônica)
c)      Praça Ver o Rio e Estação das Docas do Pará;
d)     Teatro da Paz e Monumento da Cabanagem.
44ª – o período de Antônio Lemos que tem a predominância do Fausto da Borracha, marca principalmente o estilo
a)     Barroco Colonial
b)     Eclético acadêmico
c)      Modernismo
    d)    Neoclassicismo
45ª – No século XVIII em Belém temos o proto-neoclassicismo que se antecipa a chegada da família Real no Brasil que trouxe as expedições artísticas francesas. Identifique o arquiteto responsável.
A) Landi;
B) Oscar Niemeyer;
C) Francisco Bolonha;
D) Domenico de Angelis.
46ª - Além de Landi que era artista, naturalista e pesquisador da flora, vivia do Mecenato, portanto fez fortuna, o exemplo foi o engenho do Murutucu, que lhe serviu de residência. Outros intelectuais foram contratados como o capitão Gronsfeld, engenheiro Alemão, chegou a Belém em 1753, como técnico da comissão demarcadora dos limites entre Portugal e Espanha na Amazonia. Afirmou que Belém poderia ser a cidade mais bela que a adriática Veneza tão celebrada. Gronsfeld, imaginou aproveitar os caminhos naturais, os igarapés, que cortavam toda a zona da cidade (Cidade Velha e campina) e área de expansão, para trânsito. Solucionando o problema de drenagem e saneamento de toda baixada.  Formando estradas fluviais, com intenso tráfego de canoas. Mas a corte de Lisboa vetou o projeto. O resultado foi o aterramento que gerou esse imenso problema de alagamento, só solucionado com a macrodrenagem. O texto nos remete ao período de:
a)   Antonio Lemos
b)   Magalhães Barata
c)     Andreas
d)   Lobo de Souza
e)   Marques de Pombal
47ª - Com a decadência do ouro, Portugal investiu na Amazônia colonial que foi sempre um problema para Metrópole, as ameaça de estrangeiros, e principalmente a sua ocupação efetiva. O deslocamento de colonos sempre foi difícil, no entanto quem vinha era os apenados nas condições de colonos. A escassa população branca era ineficaz para a defesa e organização para a Amazônia procurava superar os obstáculos à sua colonização, através de um projeto que transformava o índio em colono. Política indigenista que emancipava o índio, retirando-os da tutela das ordens missionárias e integrá-los a população branca. Considerando incapacidade de se gerirem, pombal criou os regimes de Diretórios que representou a laicização das administrações indígenas. Um dos fundamentos do diretório era a civilização através da cristianização, pois só assim sairiam do estado de selvageria. O diretório representou a desorganização total das comunidades indígenas.
a)   A política pombalina
b)   A política manuelina
c)     A política monárquica
d)   A política republicana
e)    A política colonial.
48ª - Pombal consolidou o (...), que ampliava as fronteiras, tanto no Norte quanto no Sul, entrando em confronto direto com as missões jesuíticas. Na Amazônia, as ordens religiosas mantinham o monopólio da comercialização das "drogas do sertão", coletadas pelos índios que viviam nas suas missões
a)   Tratado de Tordesilha
b)   Tratado de Intercoetera
c)    Tratado de Madrid
d)   Tratado de Varsóvia
e)    Tratado de peloponeso.
49ª -  Os “nomes bárbaros”, dos índios passariam a ter nomes portugueses; as línguas nativas foram proibidas e a língua portuguesa tornou-se obrigatória, eliminando o nheengatu. Os caciques viraram capitães e juízes, e as lideranças passaram a ser vereadores municipais. Todos os indígenas, a partir daquele momento, se tornariam cidadãos portugueses. O casamento entre branco e índio foi oficializado. Concluído a doutrina do:
a)   Doutrina do índio-escravo
b)  Doutrina do índio- cidadão
c)     Doutrina negro-cidadao
d)   Doutrina da democracia racial
e)    Doutrina do preconceito de marca e de origem.
50ª – (...) aqui chegou aos 19 de julho de 1753, na qualidade de desenhador da comissão encarregada pelo Marquês de Pombal, sob o reinado de D.José I, em Portugal, de demarcar os limites amazônicos dos reinos de Portugal e Espanha. Belém tinha, à época, população inferior a 10 mil habitantes, aí arrolados brancos, indígenas aculturados (a maioria) e negros forros. (...) nasceu em Bolonha, a 30 de outubro de 1713, filho de refinada família (seu pai fora doutor em Filosofia e Medicina) e vivera no ambiente requintado da aristocrática urbe européia.Transferiu-se para Portugal, em 1750, ao chamamento de D.João V, lá permanecendo três anos atuando como engenheiro militar, inscreveu-se no grupo de cartógrafos, matemáticos, astrônomos, padres, cientistas, médicos, cirurgiões, engenheiros, agrimensores e outros profissionais que ia ser enviado ao Brasil. O texto fala de:
a)   Jose Sidrim
b)   Francisco Bolonha
c)    Antônio landi
d)   Gustave Eiffel
e)    Antonio Lemos
51ª - Governador Geral do Grão-Pará, e meio irmão do primeiro ministro Marquês de Pombal:
a)     Jerônimo Pimentel
b)     Ângelo Custódio
c)      D. Romualdo Coelho
d)    Francisco Xavier de Mendonça Furtado
e)     Domingos Antonio Rayol
52ª - O comandante do barco, o capitão inglês (a serviço de D. Pedro I) (...)que desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à Independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas no dia 11 de agosto de 1823. Era uma esquadra formada por 100 homens. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas.
a)   Capitão José Maria de Moura
b)   Capitão João Balby
c)    Capitão John Pascoe Greenfell
d)   Capitão Felipe Patroni
e)    Capitão João Pereira.
53ª - Enviou, à terra, ofício do chefe da Esquadra Imperial, Almirante Alexandre Thomas Cockrane, de que o porto de Belém estava bloqueado e as forças imperiais exigiam a rendição de quem se opunha à Independência Brasileira, alegando que só restava o Pará ser integrado, e que ele se encontrava com uma esquadra de navios fora da barra, prontos para assegurar a adesão. Mas na verdade, ele só tinha um navio, porém essa estratégia já havia sido usada no Maranhão e dada resultada.
Desse documento também constava a afirmação de que as propriedades dos portugueses que aderissem seriam garantidas, devendo apenas prestar juramento de obediência à Sua Majestade Imperial. Também enviou a declaração do bloqueio do Pará e cópia do auto de adesão do Maranhão. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil, caso contrário teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria esperando em Salinas, pronta para bloquear o acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.
a)   Golpe da maioridade
b)   Golpe de sabinada
c)    Golpe de esquadra
d)   Golpe de pirataria
e)    Golpe de Greenfell.
54ª - foi convocada uma assembléia no Palácio Lauro Sodré, sede administrativa na época. Presidia a Junta Governativa D. Romualdo de Sousa Coelho que informou ao general que iria reunir um conselho para deliberar sobre a situação. Ás 7 horas da noite, o comandante das armas José Maria Moura tentou adiar a decisão do Conselho, o que não ocorreu, pois o povo presente à reunião bradava, exigindo a adesão.
Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à Independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada dias depois, data escolhida para o feriado. Somente dois das autoridades não aceitaram, o brigadeiro Moura e do tenente Coronel Theodosio Constantino de Chermont, membros da junta. A reunião encerrou-se às 23 horas. O Pará estava independente de Portugal, unindo-se ao Império.. O brigue do capitão Greenfell deu salva de 21 tiros, respondido pela fortaleza da barra, anunciando o hasteamento da bandeira brasileira. Constatada a farsa o General Moura e o coronel Vilaça, tentaram movimentar a força para reverter a situação. Grenffel ao saber ordenou a prisão dos dois a bordo do brigue Maranhão no dia 15 de outubro de 1823.
a)   A reunião da junta governativa foi no dia 15 de Junho de 1823 e, em 15 de Agosto de 1823, foi Proclamada da Adesão do Pará à Independência do Brasil
b)   A reunião da junta governativa foi no dia 11 de Agosto de 1823 e, em 15 de Outubro de 1823, foi Proclamada da Adesão do Pará à Independência do Brasil
c)     A reunião da junta governativa foi no dia 01 de Junho de 1823 e, em 15 de Agosto de 1823, foi Proclamada da Adesão do Pará à Independência do Brasil
d)   A reunião da junta governativa foi no dia 13 de Junho de 1823 e, em 15 de Agosto de 1823, foi Proclamada da Adesão do Pará à Independência do Brasil
e)   A reunião da junta governativa foi no dia 11 de Agosto de 1823 e, em 15 de Agosto de 1823, foi Proclamada da Adesão do Pará à Independência do Brasil
55ª - Os patriotas refugiados no interior exigiram a formação de um governo popular, sob a chefia de Batista Campos. Desmascarado o plano do comandante Grenfell, começaram as manifestações dos adversários e da própria população, contra a recém instalada Junta Provisória, acusada de manter no poder os comerciantes e latifundiários portugueses. Sem controle, os revoltosos invadiram as residências portuguesas e saquearam suas casas comerciais. O cônego Batista Campos, numa tentativa de evitar alguns desses conflitos, foi acusado pelo comandante inglês como mais um agitador político. Em outubro de 1823, Grenfell executou friamente cinco homens, como forma de reprimir as manifestações populares, e amarrou Batista Campos à boca de um canhão aceso. Membros da Junta Provisória intercederam e recomendaram a transferência do Cônego para ser processado e julgado no Rio de Janeiro. Grenfell recuou e soltou Batista Campos. Mas, não satisfeito com as execuções, aprisionou 256 suspeitos, por tempo indeterminado, no porão do brigue “Palhaço”, (navio São José Diligente) comandado pelo tenente Joaquim Lúcio Azevedo. Os prisioneiros gritavam por água limpa e espaço para respirar. Os soldados lançaram cal virgem no porão, matando 252 pessoas por asfixia. O ocorrido ficou conhecido como a “Tragédia do Brigue Palhaço”. Revolta do Brigue Palhaço, a repressão contra os movimentos populares naquele momento que também culminou na:
a)   Revolta da chibata
b)   Revolta do Malês
c)     Revolta dos Farroupilhas
d)   Revolta da balaiada
e)   Revolta da Cabanagem
56ª - Em maio de 1935 chegou ao porto de Belém a fragata “Imperatriz”, enviada pelo presidente do Maranhão, a fim de terminar com o Governo revolucionário. Vinagre concordou em entregar a Presidência a Ângelo Custódio; mas, sobre pressão de Antônio Vinagre e Eduardo Angelim, recuou. Em 20 de junho de 1935, na baía de Guajará, aportou outra fragata com o novo presidente do Pará (nomeado pela Regência), marechal Manoel Jorge Rodrigues. Vinagre, contra o desejo de seu irmão Antônio, entregou o poder. Na noite de 14 de agosto de 1835, tiveram início novos combates. A invasão de Belém se deu pelos bairros de São Braz e Nazaré. Desta forma, Belém caía novamente em poder dos revoltosos. Aos 21 anos de idade, Eduardo Angelim assumiu a Presidência da Província.
a)  Marca o segundo confronto entre cabanos e legalistas
b)   Primeiro confronto entre cabanos e legalistas
c)     Terceiro confronto entre cabanos e legalistas
d)   Ultimo combate entre cabanos e legalistas
e)    A retomada de poder dos por Andreas.
57ª - Lobo de Sousa rivalizou com Batista Campos. Criando o Correio Oficial Paraense, dirigido pelo (...), grande inimigo de Batista Campos. As críticas contra o nacionalista logo começaram, e aumentavam a cada edição. Batista Campos também começou a lançar suas críticas, contra o governo. Conseguiu, inclusive, uma pastoral do bispo D. Romualdo Coelho contra Lobo de Sousa, pelo fato deste ser maçom. Nesta altura, chegava ao Pará o jornalista (...), mandado buscar no Maranhão por Batista Campos. Aquele vinha fundar um jornal para fazer oposição à Presidência da Província. O título do jornal, Sentinela Maranhense na Guarita do Pará. Respectivamente os nomes dos jornalistas são:
a)   Vicente Ferreira de Lavor Papagaio e Carlos Rocque
b)   Cônego Gaspar Siqueira Queiroz e Paulo Ronaldo
c)     Romualdo de Sousa Coelho e Vicente Ferreira de Lavor Papagaio
d)   Jeronimo Pimentel e cônego Gaspar Siqueira Queiroz
e)    Cônego Gaspar Siqueira Queiroz e Vicente Ferreira de Lavor Papagaio
58ª - Contudo, em abril de 1836 chegava o marechal (...), novo presidente, nomeado pela Regência. Andrea intimou os cabanos a abandonarem Belém. Angelim e seus auxiliares concordaram
a)   Cel. João Pereira Vilaça, comandante do 1º regimento
b)   Cel. Francisco Jose Rodrigues Barata, CMT. do 2º regimento de linha
c)     Cel. Alacid Nunez
d)   Cel. Jarbas Passarinho
e)   Marechal José Soares de Andrea.
59ª- (UFRA) Na virada do século XIX para o XX houve um processo de reformas urbanísticas em algumas capitais do Brasil como: o Rio de Janeiro, Manaus e Belém. No caso dessa última podemos afirmar que:
a) Representou a aplicação da receita da exportação de borracha em obras de infraestrutura, principalmente nas áreas periféricas.
b) Foi um processo urbanístico excludente e disciplinador que em nome do progresso e da civilização excluiu.
c) O capital inglês associou-se com o capital local para efetuar uma urbanização que fosse compatível com a instalação de técnicos ingleses em Belém.
d) Limitou-se a reformas de algumas ruas e a construção do Teatro da Paz para atender à colônia estrangeira na cidade.
e) O governo federal investiu maciçamente na urbanização de Belém, metrópole da Amazônia, para alavancar o turismo e a indústria de bens de consumo.

60ª - (Universo) Os palacetes Pinho, Bolonha, os chalés de ferro, o Teatro da Paz, O Bosque Rodrigues Alves, são testemunhos históricos de uma época de fausto e riqueza na Amazônia. É correto afirmar sobre este período que:
a) Belém passou por um intenso processo de urbanização propiciado pelos lucros da exploração e comércio da borracha na região, possibilitando o embelezamento do centro das cidades amazônicas de Belém e Manaus, sustentadas unicamente pelo trabalho dos seringueiros.
b) A riqueza produzida pelo látex traduziu-se em investimentos governamentais no setor de transporte, saneamento, educação e saúde, o que contribuiu para a modernização das relações de trabalho nos centros urbanos, para atender ao conjunto da população residente no centro da cidade.
c) Os nordestinos, expulsos pela seca do Nordeste, se constituíram em mão-de-obra expressiva no trabalho dos seringais, marcando, assim, uma certa uniformidade cultural pela rápida adaptação aos modos de vida do caboclo amazônico.
d) O fausto e a riqueza das elites urbanas da Amazônia estavam sustentadas na diversidade de relações de trabalho nos seringais, onde destacavam-se, caboclos, nordestinos, indígenas e outros, formando um mosaico étnico e cultural no meio da floresta.
e) A maioria da mão-de-obra nos seringais era constituída de imigrantes europeus, daí a assimilação de costumes e modo de vida da cultura europeia pela elite da terra.
61ª - o Cinema (...), a mais antiga casa de exibição de filmes de Belém, considerada uma das mais luxuosas e modernas de seu tempo, foi inaugurado em 21 de abril de 1912 no auge do cinema mudo internacional, pelos proprietários Antonio Martins e Carlos Augusto Teixeira, à Praça da República, esquina da Rua Macapá.
a)   Guajará
b)   Nazaré
c)   Olímpia
d)   Ópera
e)   Guarani
62ª - O poder clerical, mantinha a população de Belém coesa pela força religiosa, promovendo grandes festas profanas em homenagem aos santos, que encravavam na memória do povo valores culturais com a intenção de sociabilizar. Pela interpretação dos símbolos que envolviam negros, índios e outros grupos a convergir para o pacto cultural. Os jesuítas na catequese dos índios e o exemplo desse fato. O povo paraense via nas festas, momentos de descanso, lazer, renovação de ânimo e das esperanças, alem do reencontro com sua memória cultural para aqueles que vieram de longe como os europeus. As festas amenizavam a escravidão, pois e nesse momento que o negro tem seu raro momento de liberdade. As festas uniam os diferentes grupos étnicos, alem de socializar e vivenciam momentos fora do trabalho que era vigiado pela coroa. Portanto, marque respectivamente as primeiras festas religiosas em Belém.
a)   Nossa senhora dos Remédios, das graças e do bom Jesus
b)   São João, Nossa senhora de Nazaré, São Francisco e de Paula
c)   Padre Cícero, São Tomaz de Aquino e Nossa senhora de Nazaré
d)   Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora da Conceição e Santo Antonio
e)   Nossa senhora das Graças, São João, Nossa senhora de Misericordia, franciscano e Nossa Senhora de Nazaré. 
63ª - Fins de outubro de 1700 no igarapé Murutucu, no atual bairro de Nazaré, entre matas havia um caminho chamado Utinga que ligava os casebres. O caboclo caçador, (...) encontrou a virgem de Nossa senhora de Nazaré, em manto de seda e bordado de ouro. O caçador levou à sua casa, sendo que a santa voltava insistentemente para o local de origem. Milagres aconteciam e a lenda se pulveriza pelos bairros da campina e Cidade velha. A primeira capela de Nossa senhora de Nazaré foi levantada por Agostinho Antônio, entre 1730 e 1774. Em 1793, o governador D, Francisco de Souza Coutinho, criou o primeiro círio, e determinou que a nova ermida fosse ali construída, de pedra e cal. Porem demolida no inicio da segunda metade do século XIX.  A 12 de setembro de 1852 era solenemente lançada a pedra fundamental da terceira igreja. O autor da planta foi José Joaquim da Cunha. Em 1881, feito o primeiro culto. Em 1909, teve inicio o quarto templo, pelo padre barnabista Luiz Zola. Em 1923 e elevada a categoria de Basílica (decreto da Santa Sé, 19 de julho).  Defina o nome do caboclo que encontrou a imagem de nossa senhora de Nazaré.
a)  Plácido
b)   Dionísio Hage
c)     Jerônimo Pimentel
d)   Siqueira Campos
e)    Siqueira Mendes
64ª – (...) Sua construção teve inicio em 1860, para ser a sede do poder municipal. Aos anos de sua existência abrigou o Tribunal de Relação, a Junta Comercial, o Conselho Municipal e a Câmara de Deputados. Idealizado pelo projetista José Coelho da Gama e Abreu, possui linhas do Neoclássico Tardio, estilo introduzido no Brasil com a Missão Artística Francesa e que no país ganhou a denominação de "Imperial Brasileiro". O prédio sedia o Gabinete do Prefeito Municipal de Belém, a Coordenadoria de Comunicação Social e o Museu de Arte de Belém. Está localizado no bairro da Cidade Velha, Centro Histórico da capital paraense, entre as praças Felipe Patroni e D.Pedro II. O Palácio é tombado pelas esferas federal, estadual e municipal, constituindo-se em um dos raros patrimônios edificados que mantém sua função pública original.  Construído onde existiam as ruínas de um teatro nunca concluído. Terreno que pertencera a esposa de Eduardo Angelim. No retorno deste a Belém, percebeu que a Câmara se apossara. A sua inauguração foi no dia 15 de agosto de 1883. Pelo fato de não esta concluído, a assembléia provincial só se instalou em 18 de Abril de 1885. Em 22 de julho de 1887 foi a vez da junta comercial. No período republicano até 1930,  funcionava, o gabinete do intendente de Belém, Senado estadual, Câmara dos deputados, conselho de Intendência, depois Câmara dos Vereadores, tribunal de Justiça e o Fórum. A partir de 1947, ali voltaram Assembléia Legislativa e Câmara Municipal, até 1951. Alacid Nunes, no seu primeiro governo construiu o Palácio Legislativo e a Câmara voltou para o Palácio. Almir Gabriel (1983/87), reformou o Palácio, e reinaugurado pelo prefeito Hélio Gueiros em 1994 e retornou o gabinete e instalou o Museu de arte de Belém. No dia 13 de dezembro de 1973, a 130 anos do nascimento de Antônio Lemos, seus restos mortais foram inumados no palácio. O nome do referido patrimônio:
a)   Palácio Lauro Sodré
b)   Palácio dos Catetes
c)     Palácio Belém
d)  Palácio Antonio Lemos
e)    Palácio dos planaltos  
65ª - (...) foi instituído a partir de 1991 como um Departamento da Fundação Cultural do Município de Belém, que por sua vez pertence à Prefeitura Municipal de Belém. Em 1994, com a reinauguração do Palácio Antônio Lemos, passou a acolher as coleções oriundas respectivamente, da Pinacoteca Municipal e Museu da Cidade de Belém, do qual é originário. O Museu reúne um conjunto significativo de obras européias e brasileiras, que referem o período áureo da borracha na cidade e um acervo contemporâneo em expansão. Esse acervo é composto por um conjunto de obras denominado Iconografia Paraense, que retrata através de pinturas, e fotografias, cenas de Belém e seus habitantes e ainda, do ambiente amazônico. Inclui também peças do mobiliário brasileiro, objetos de interior e esculturas.
a)   MAS (Museu de Arte Sacra)
b)   MC (Museu do Círio)
c)     MC (Museu da Cabanagem)
d)   MAAL (Museu do Arquiteto A. Landi)
e)   MAB (Museu de Arte de Belém)
66ª - O Palacete Bolonha e sua vila são um dos maiores exemplos da intensa urbanização de Belém, no período da borracha, ao final do século XIX e início do século XX. Por volta de 1905, o iniciou da construção do Palacete que lhe serviu de residência, e da vila, onde moravam outros membros da família. é um prédio em estilo art noveau, com características clássicas da época do Ciclo da Borracha. Foi idealizado em 1905 para presentear sua esposa, o Palacete foi sede da Prefeitura de Belém.  Quem foi o seu arquiteto?
a)   José Sidrim
b)   Oscar Niermaier
c)    Francisco Bolonha
d)   A. Lemos
e)    João Balby
67ª - O engenheiro (...) foi contratado pela Intendência Municipal (Antônio Lemos) e pelo Governo do Estado (Augusto Montenegro) para construção de obras marcantes na cidade: Mercado de Carne "Francisco Bolonha"; Bar do Parque; Palacete Júlio Andrade (Gov. José Malcher / com Joaquim Nabuco; Complexo de Fornecimento de Água no Utinga / Lago Bolonha; Prédio do Jornal "Folha do Norte" - hoje "O Liberal"; Reservatório "Paes de Carvalho", popularmente conhecido como "Três Panelas Vazias" (1º de março com Rua Ó de Almeida, demolida).
a)   José Sidrim
b)   Oscar Niermaier
c)    Francisco Bolonha
d)   A. Lemos
e)    Antonio Landi
68ª - O edifício de art noveau do mercado de Bolonha, com sua estrutura metálica importada, da época de sua inauguração em 1901. Construído pelos engenheiros Bento Miranda e Raimundo Vianna da administração de Antônio Lemos. Devido às cheias no local foi feito um aterro no local, alem de estacas de maçaranduba. Em 1985, foi necessário levantar, pois a estrutura já começava a inclinar. Com suas quatro torres metálicas poligonais cobertas com placas de zinco. O mercado de ferro ou de carne sua obra foi executada pelo engenheiro Francisco Bolonha, também no período de Lemos. As estruturas de ferro inglesa da firma “Walter Macfarlane de Glasgow”, construído em dezembro de 1907. Possui um pequeno mirante circular que serve de escadaria de ferro em espiral, alem de brasões.  Ver-o-Peso, principal cartão postal de Belém, uma das Sete Maravilhas Brasileiras. Belém. O seu principal cartão postal, o Complexo Ver-o-Peso, acaba de ser selecionado pela Revista Caras . e pelo HSBC como uma das Sete Maravilhas Brasileiras.
a)  Complexo Ver o Peso
b)   Complexo São Braz
c)     Complexo Bandeira Branca
d)   Complexo do Mercado do Jurunas
e)    Complexo do Guama
69ª – (...) O Mercado Municipal Francisco Bolonha foi inaugurado em dezembro de 1908. O antigo mercado já existia desde 1857, e foi reformado. Nessa ocasião, foram modificadas todas as características originais do edifício, que passou a contar com um grande pátio central descoberto, envolto por um edifício em alvenaria, com linhas neoclássicas. No pátio central localizam-se os pavilhões de ferro, encomendados da firma Walter MacFarlane, de Glasgow, Escócia. Esses pavilhões são em número de quatro. Entre cada pavilhão há uma circulação, e no centro há um “pavilhão de comodidades”, que anteriormente servia como sanitário público, e hoje abriga a administração do mercado.
a)   Mercado municipal do Guamá
b)   Mercado Municipal do Jurunas
c)     Mercado Municipal Ver o Peso
d)  Mercado Municipal Francisco Bolonha
e)    Mercado Bandeira Branca.
70ª – respectivamente o nome do cemitério, no caso este primeiro que  foi tombado como patrimônio paisagístico nacional pelo Iphan em 1964. Construído por volta de 1850 quando epidemias de febre amarela, cólera e varíola dizimaram cerca de 30 mil pessoas, o cemitério foi desativado em 1880, pelo então presidente da Província do Pará, José Coelho da Gama e Abreu, que suspendeu os enterramentos; sequencialmente o segundo cemitério foi fundado em junho de 1876 e é um dos mais antigos de Belém. Localizado na Av. José Bonifácio, entre a Av. Mundurucus e Rua Paes de Souza, no bairro do Guamá:
a)   Cemitério de santa Izabel e da soledade
b)   Cemitério do Tapanã e soledade
c)     Cemitério da Terra Firme e Santa Izabel
d)   Cemiteiro da Soledade e São Jorge
e)    Cemitério da Soledade e santa Izabel.
71ª - Escultura erigida para lembrar os 19 membros do Movimento Sem Terra, que foram mortos no dia 17 de abril de 1996, durante uma manifestação em Eldorado de Carajás. Possui 8 metros de altura, representando 50 corpos humanos distorcidos, foi criada pelo escultor dinamarquês Jens Galschiot. A escultura foi doada à prefeitura de Belém, sendo instalada na Praça da Leitura em 1ª de maio de 2000. O dia 17 de abril há sido designado como o dia internacional contra a IMPUNIDADE, um dia que marca os inumeráveis assassínios de oposicionistas e pobres que policiais, militares e políticos ficam escapando, colocando-se acima das leis do país.
a)   Coluna da justiça
b)   Coluna da resistência
c)     Coluna da discórdia
d)   Coluna da verdade
e)   Coluna da infâmia.
72ª -  No local do Largo do Carmo foi construída uma Igreja no século XVII, no dia dois de outubro de 1630, e a existência da igreja foi registrada por Bettendorf (1660) e Heriarte (1662). Mesmo já desaparecida na década de 1930, no mapa de 1905, a igreja já era representada no mapa como uma ruína, sendo seu nome de Igreja dos Rosários dos Homens Brancos. Escavações foram feitas em 1994 pelo arqueólogo, Dr. Arno Kern que preservaria o traçado da igreja, locais onde foram encontradas concentrações esqueléticas.
a)   Igreja são Joao Batista
b)   Igreja dos Rosários
c)     Igreja do Ó
d)   Igreja Nossa Senhora de Aparecida
e)    Nossa Senhora dos Rosários Homens Brancos
73ª – (...) O Bosque Rodrigues Alves foi criado por Abel Graça, quarto vice-presidente da província do Grão Pará, em 22 de setembro de 1870, mas só após a proposta na câmara foi criado em 25 de agosto de 1883, fruto do fausto da borracha. Mas o toque de beleza foi dado em 1900 por Lemos com apoio de Eduardo Hass, chefe do departamento de jardinagem da intendência e José de Castro Figueiredo, arquiteto.
a)     Museu Emilio Guedes
b)     Horto Municipal
c)      Praça Batista Campos
d)     Reservatório Bolonha
e)     Bosque Rodrigues Alves
74ª – Já foi chamada de Caminho para o Maranhao, depois estrada de Bragança, Tito Franco e agora:
a)   Augusto Montenegro
b)   Almirante Tamandaré
c)     Governador Jose Malcher
d)   Presidente Vargas
e)    Almirante Barroso
75ª - A praça em que está a Catedral de Belém é denominada “Frei Caetano Brandão” e assim é denominada pela população, diferente de outras cidades em que é comum designar a praça da catedral como praça da sé. Foi inaugurada em 15 de agosto de 1900 uma homenagem ao quarto Bispo do Pará.
a)    Complexo da republica
b)    Complexo de são Braz
c)    Complexo de entroncamento
d)    Complexo feliz Lusitânia
e)    Complexo Princesa Izabel
76ª - Seu nome evoca a data da Batalha do Riachuelo, na guerra do Paraguai, mas ainda é conhecida como Praça do Arsenal, por abrigar o prédio do Comando do 4º distrito Naval. Na sua lateral da acesso ao Mangal das Garças. E margeada pela avenida que leva o nome do patrono da Marinha Almirante Tamandaré, que tem seu busto no centro da Praça. Na outra margem da avenida foi considerado apropriado para homenagear seus heróis pela Marinha que o chamou oficiosamente de Praça heróis da Marinha. Ali esta o busto do Almirante Barroso e um grande mural de concreto com as efígies de quatro heróis da Batalha do Riachuelo: Almirante Tamandaré e Barroso, guarda-marinha greenhalgh e marinheiro Marcilio Dias. A execução do monumento em forma de painel é do artista Carioca Heitor Vsai. Foi inaugurado em 1968.
a)    Praça Princesa Izabel
b)    Praça Magalhaes Barata
c)    Praça 11 de Julho
d)    Praça da Mrces
e)    Praça da Bíblia
77ª – praça inaugurada no governo do prefeito Duciomar Costa na Avenida Dr. Freitas esquina com Avenida João PauloII, em homenagem a seu assessor que faleceu no contexo da gestão deste prefeito de Belém.
a)   Cel. Porto
b)   Sergio Sarubi
c)     Cel. Machado
d)   Del. Pedro Paulo
e)    José Maria de Freitas
78ª - No dia 27 de março de 1627, às margens da baía do Guajará, foi fundado no porto do Piri, como era chamado na época, um entreposto fiscal da Coroa Portuguesa. A denominação de (...) se deve à existência das chamadas Casas do Haver-o-Peso, criadas no Brasil em 1614. Estes locais tinham como objetivo conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa. Com o passar dos anos, o local foi popularmente denominado de (...), o que acabou dando origem ao nome do mercado.
O Complexo do (...) compreende uma área de 35 mil metros quadrados e é composto por uma série de construções históricas: o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Pedra do Peixe, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador. Em 1977, todo o conjunto arquitetônico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O texto se declara:
a)   São Braz
b)   Bandeira branca
c)   Mercado de Mosqueiro
d)   Do Jurunas
e)   Ver-o-Peso
 OBS> Este documento não tem fins financeiro, apenas prestar serviços de orientação para alunos interessados em fazer concursos públicos, portanto agradeço a participação de algumas questões que estão neste texto que não é de exclusividade minha, apesar de ser minoria.

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