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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

domingo, 17 de junho de 2012


DELÍCIAS E ARMADILHAS DO AMOR PAIXÃO
"Os apaixonados perdem o sono, dançam na chuva e ouvem estrelas, loucos um pelo outro. Unidos na manhã radiante do amor-paixão, vitoriosos, nada de mau os alcança, exceto os seus próprios enganos. A paixão entre os sexos, quando ela explode, é o nada que é o tudo. Os amantes se idealizam em tanta beleza no impossível, imploram, juram, prometem e suplicam amor eterno. A certeza de que já mais amará outro é arrebatadora. A carícia é bênção, o beijo é reza e a copula é comunhão. O que estava escrito é pecado negar. O único problema que o orgasmo, não dura para sempre. O amor-paixão é amor mortal- eterno enquanto dura, infinito enquanto brilha. Depois de sexo ardente, o sol da certeza não brilha, a sobra da duvida aumenta. A tirania libertadora oprime a esperança desafogada e a beleza luminosa embaça. A ilusão da largada, se esgota. Aos amantes só resta a desilusão e a volta a mesmice.
O prometer apaixonado engana, mas não mente. A melhor maneira de enganar o outro e estar auto-enganado. O amor entre ambos formam um par perfeito, o apelo da paixão é mais forte que eles. Ambos acreditam sinceramente um no outro e entre si. A paixão do inicio não é a paixão desde o fim. O jovem apaixonado que jura amor eterno é o conjugue infeliz no casamento que promete no calor do leito, divórcio em breve e núpcias a seguir. Estarão mentindo. Só o tempo dirá. Quanto o cumprimento das promessas só o tempo dirá. Mas na integridade no valor da verdade no instante da promessa, como duvidar (Hamelet – Shakespeare).
Quando o amor que sinto jura a mim mesmo que é todo verdade, acredito, sim, no que diz, e ai de quem suspeite falsidade!
Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o."

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