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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A DEMOPROFETIZAÇÃO ou DEMOCRASATANIZAÇÃO

CAPA FALSA DO JORNAL LIBERAL
Mas será que quem arquitetou esta imagem, criando uma capa falsa do jornal liberal, estava “demoprofetizando” uma derrota ou “democrasatanizando” o adversário? Confesso que quando comecei a escrever este texto fiquei confuso para ser fiel a neutralidade. Ate aonde uma disputa eleitoral levará o ser humano aos limites da “imoralidade” para se chegar ao seu objetivo, por mais que seja válido. Pensei: - “será que aquele que tanto nos condenamos, sim, o Führerr, que tinha como ministro de Propaganda de Adolf Hitlero, Dr. Paul Joseph Goebbels que usou meios para alcansar os objetivos do sentimento nazista: a educação e a propaganda de culto a imagem a Hitler, e levar a sociedade alemã ao antisemitismo e a guerra mundial como defesa do arianismo. As imagens de candidatos abraçando velhos, carregando no colo criancinhas, defendendo criminosos, como resultado da falta de atitude e interesse de grupos antagônicos ao seu, mas justificando seus atos. Prometendo melhorias na saude, lazer, educação, cultura, esporte, saneamento e etc..
Essas práticas são graças a Goebbls que produzia filmes emocionantes, mostrava uma alemanha melhor, próspera e feliz. Estimulava o patriotismo, o heroismo e o nacionalismo. Mas foi uma frase sua que pensei que estivesse decontextuslizada, do Ministro da Propaganda de Adolfo Hitler, Joseph Goebbels disse: “Uma mentira dita cem vezes acaba virando verdade”. E esta frase nunca esteve tão presente nas propagandas de campanha política, onde informações são jogadas ao eleitor via televisão, rádio, internet e material escrito numa rapidez onde o eleitor nem sempre consegue discernir o que é verdade e o que é mentira.
Ate aonde vai os imites da democracia, ou será que de fato é um jogo? Então mais do que nunca não da pra negar o teórico Nicolau Maquiavel: “se o objetivo a ser alcançado fosse de suma importância, qualquer meio para alcançá-lo seria aceitável. Tratava-se de uma ideologia que pregava o relativismo da ética e da moral, muito do que se pratica hoje no mercado, na política ou em qualquer seguimento”.
Mas qual seria de fato a interpretação do termo originário em seu discurso: “os meios justificam os fins”. O adjetivo “Maquiavélico” e o substantivo “Maquiavelismo” se revezam tanto no senso comum como no senso crítico, seja no campo político, assim como nas “fofocas” cotidiana. Mas penso que tal discurso extrapola a política e contamina as diversidades do publico e privado. Será que só se interpreta que o maquiavelismo está fundado na rasteira, passar a perna, ou seja, tirar proveio para si, em detrimento do outro?
Ao nos aprofundarmos na frase, devesse de imediato usar de quaisquer meios que será não explicado, mas justificado, é só se auto-enganar que seus objetivos é o mais justo e conveniente a todos e pronto. Mas parece que na democracia todos querem os mesmos fins, a questão está nos meios, e que de fato gera toda a crise de relacionamento social. Então se criam métodos que são as adversidades ideológicas de como se deve eliminar o “inimigo” ou adversário que trava a transição dos meios para os fins, do ideal para o real, e o homem como espécie não é imortal, então passam a se consumir com disputas de idéias para se alcançar o real. Então penso que Sartre esta certo: “o homem esta condenado a sua própria liberdade, ai vem a crise do existencialismo, a ansiedade, a angustia de se perpetuar no mundo visível de Platão, ou de Santo Agostinho, em “Cidade de Deus”, mas no mundo terreno.
A questão está na capacidade cognitiva do homem criar aparelhos (ideológicos e repressivos) de eliminar o adversário para evitar o confronto físico (guerra) como ferramentas (os seus meios) para eliminar o adversário.
Então os meios são imbricados com as adversidades culturais, pelo ponto de vista espacial, histórico e econômico. Isso não quer dizer que todos os meios sejam legitimados para todos, mas apenas para alguns. Porém, os resultados obtidos sempre são provenientes da capacidade de lubridiar ou enganar o adversário, através de ações que para si é legal, mas para o inimigo é imoral. Mas se algo sair errado houve falha na execução dos meios, ou seja, faltou mais astúcia.

A PROPAGANDA DO MITO
Lembro que a campanha eleitoral na mídia para prefeito em Belém de 2012, começou com a imagem de seres humanos humildes e simples, que vieram de origens pobres; filhos de imigrantes, alem de filhos de interioranos, neto de sindicalista, mas todos pobres coitados que conseguiram tornar-se um herói a custa de sua própria luta, sem apoio de governos e de todos. Portanto um vitorioso que veio a este mundo para se tornar um “messias”. Chamamos isso de culto ao personalismo. Mas ao passar os dias de campanha vinham as aparições de suas habilidades e competências. Em seguida mostravam que o povo tinha necessidade de seu know-how, pois usavam da psicologia da necessidade do povo de um herói. Mostravam suas entidades ou ONGs (terceiro setor) que funciona como poder paralelo ao estado, mas se foram capaz de fazer tanto com uma entidade, imagina com o estado na mão. Mas na verdade é o inverso, quem tem necessidade psicológica são estes, devido a sua carência afetiva resultado de alguma falha familiar ou na relação social que o frustrou.
Chegaram os debates, começou o linchamento moral, quem tiver menos pecado vence, ou então, com o poder da persuasão com retórica, se não, apelavam para o poder financeiro, para contratação uma marqueteiro de campanha, para arquitetar a destruição do adversário e personificar o contratante como ídolo político ou um mito.

A ESPETACULARIZAÇÃO DA DEMOCRACIA LÚDICA
Uma eleição hoje se compara a um reality show. Os marqueteiros preparam os candidatos com cursos de como se comportarem diante da câmera e do público (showmam), viram artistas, comparados a atores. Nesta eleição foi visível o “polifisionomismo” dos candidatos, se igualando ao personagem de Carminha da novela global, “Avenida Brasil”. Outra estratégia é de como provocar o adversário para desestabilizá-lo. Mostrar ao eleitor que o adversário tem uma patologia: esquizofrenia, compulsividade, falta de controle emocional (O idiota). O candidato é orientado a tomar remédios controlados, ser um comediante quando necessário discursar como música para os eleitores.
É a espetacularização da democracia de fazer inveja ao próprio Goebbels se tivesse vivo. Os militantes e simpatizantes entram em delírio diante do espetáculo, não se importando mais com a racionalidade. O dia da eleição vira uma festa como afirmou o desembargador Ricardo Nunez, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER-PA) e a presidente da Junta apuradora, a juíza da 98ª Zona Eleitoral, Graça Alfaia, avaliaram: "Foi feita a festa da democracia..”.
A frase destes dois magistrados é um equivoco para a seriedade que deve ser o dia da eleição, mas é a realidade de como se trata o processo eleitoral, ou seja, o lúdico eleitoral. Mas o lúdico continua para quem vence, e uma tortura para quem perde. O exemplo do depoimento Edmilson Rodrigues que lamenta o resultado e diz que vai fiscalizar nova gestão, alem: - "O eleitor belenense já fez opções e confirmou seu erro depois, um exemplo disso são os oito anos desta administração (Duciomar Costa parceiro político de Zenaldo) que se encerra no final do ano, mas, infelizmente, eles (eleitor) terão que comprovar isso na pele (sofrimento)".
Mas o lúdico continua para quem vence, a exemplo de Zenaldo que seguiu com seus militantes e simpatizantes com trio elétrico para a Doca de Souza franco. Nada diferente de uma final de uma copa do mundo, em que o campeão com seus torcedores se deliram com o feito, contrário ao perdedor.
Só que para Goebbls a razão não deve ser perdido pelo candidato, mas envolver no maximo o eleitor a espetaculariazação, para que este não racionalize e sempre haja pelas paixoes e não desperte de seu sono. Assim racionalize o seu voto e se conecte com o seu mundo real. A razão tem que prevalecer sobre a emoção depois de amanhã, dia das eleições, onde definiremos os homens públicos que comandarão.

A PROPAGANDA DA PESQUISA
Em Belém nos dias 25 e 26, véspera da eleição do segundo turno para prefeito de Belém do Pará, entre os candidatos Edmilson Rodrigues, Deputado Estadual (PSOL), partido de extrema esquerda e Zenaldo Coutinho, Deputado Federal (PSDB), partido de extrema direita, foi publicado em várias redes sociais e se multiplicado a publicação de uma pesquisa eleitoral com uma capa do jornal o liberal, realizada pelo Instituto Vox Pópuli, nos dias 23 e 24, com entrada no TSE-PA, sob o nº 00339/2012, encomendado por Delta Publicidade S.A., (jornal liberal), com data de divulgação para o dia 24 de outubro, no jornal, “O Liberal” da empresa, “Organização Rômulo Maiorana”, acusada pelo PSOL de ser conivente de pesquisas maquiadas para beneficiar o PSDB, não quis publicar para omitir a queda provável de Zenaldo. Mas alguém teria revelado o resultado que apontava 52% para Edmilson Rodrigues (PSOL) e 48% para Zenaldo Coutinho (PSDB).
A imagem foi copiada do blog Santo Afonso, quando pesquisava na internet, mas assim que foi divulgado pela emissora de televisão local do Jornal liberal 2º edição no dia 27/10/2012 a pesquisa diferente e real, foi retirado imediatamente a imagem e as informações. Acredito que os editores do blog foi avisado da trama e golpe que usou a imagem do seu blog para veicular a noticia. O blog é de cunho religioso católico de uma paróquia de Fortaleza, Ceará.
O jornal Amazônia do grupo Rômulo Maiorana, através do Instituto Vox Populi desmentiu o resultado divulgado em pagina falsa do jornal Liberal que vêm sendo publicada nas redes sociais. A gerente de Negócios do instituto de pesquisas, Marlene Marzinetti, esclareceu que: "não existe resultado desta pesquisa, porque o trabalho encontra-se em curso. Informou que o setor jurídico das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) identificou os responsáveis pela fraude e está tomando as medidas judiciais cabíveis. E informou que a pesquisa será publicada no jornal liberal de domingo, 28/10/2012 e divulgado no Jornal segunda edição de televisão.
O texto acima nos faz retornar as estratégias, tanto de Goelbbes (“Uma mentira dita cem vezes acaba virando verdade”), e mais do que nunca o uso da propaganda; outro teórico usado também neste cenário Maquiavel (os meios são justificados pelos fins).
Este texto não fará julgamento e nem defesa de ambos os lados, mas apenas analisar o objeto de estudo, portanto interpretar o fato com o uso de recurso de texto teórico para que perceba que nada se faz por acaso, mas com recursos intelectuais, ou seja, recursos históricos.
Então a sabotagem do uso de uma capa falsa de um jornal pode ter sido usada para caracterizar uma dissimulação ou simulação para uma boataria ou criar um falso esquema e responsabilizar alguém por tal ato ilícito. A criatividade foi tanta que mobilizou a comunidade virtual e depois as comunidades físicas. Portanto, despertando dúvidas quanto à legitimidade e a desconfiança da eficiência das pesquisas eleitorais que tanto se discute.

METODO CIENTÍFICO DE PESQUISA
Desde 1990 algumas pesquisas que não se concretizaram no Estado do Pará realizado pelo IBOP.
1990: o Ibope dizia que o futuro governador seria Xerfan. Jader foi eleito; 1994: o Ibope dizia que Jarbas Passarinho seria o governador e Almir, que era o terceiro na pesquisa, ganhou; 1996: o Ibope dizia que Ramiro Bentes seria o prefeito de Belém. Ganhou o Edmilson que era o quarto na pesquisa; 1998: o Ibope dizia que o Hélio Gueiros seria o Senador. Ganhou Luis Otávio; 2002: o Ibope dizia que Ademir Andrade iria para o segundo turno. Maria do Carmo, que era a quarta colocada perde para Jatene no 2º turno; 2006: o Ibope dizia que Almir Gabriel seria governador no primeiro turno e quem venceu foi Ana Júlia; 2008: pelo Ibope, Valéria seria prefeita de Belém. Terminou em quarto lugar, e Duciomar foi reeleito.
Agora iremos ver as pesquisas de 2012 para prefeito de Belém.
Edimilson Rodrigues em 2012 ao contrário da campanha de 1906, começou como preferido nas pesquisas, mas foi despencando com o processo eleitoral. Em 1996 Edmilson saiu de quarto colocado, atrás de Cipriano Sabino, Ramiro Bentes e Elcione barbalho, considerado como fenômeno, então eleito como prefeito de Belém. Em 2012, o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues, chegou a ocupar o primeiro lugar, com 47,6% das intenções de voto, à frente do candidato do PMDB, José Priante, que somou 18,6% . O terceiro colocado o candidato do PPS, Arnaldo Jordy, 7,1%. Em quarto lugar Zenaldo Coutinho (PSDB), com 6,8%. O petista, Alfredo Costa, e o radialista Jeferson Lima (PP) encontram-se empatados com 4,3%. Anivaldo Vale (PR), com 3,1%. Os demais candidatos com menos de 1% na corrida eleitoral. Período de 8 a 12 de julho de 2012. A pesquisa, encomendada pelo Instituto Amazônico de Planejamento, Gestão Urbana e Ambiental (Iagua), foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PA-00029/2012. Por muitos Edimilson já estava eleito.
O psolista venceu o 1º turno com 32, 5% a frente do tucano com 30%, mas no 2º turno veio a virada, Zenaldo venceu com 56,61% e Edimilson Rodrigues com 43,39%. Apesar de que o Diario Online apresentar uma pesquisa em que apontava Edimilson com 51% e Zenaldo com 49%, isso no dia 26/10/202. O blog do Edir Veiga aponta a véspera larga vantagem a Zenaldo (57,%), Edimilson (42,3).
Existem dois tipos de pesquisa, por amostragem e população. As diferenças são: pesquisa por população é o tipo de levantamento que obtém informações de todas as pessoas de um grupo. 100% dos participantes. Há exatidão na hora das respostas.. Margem de erro é zero; pesquisa por amostragem se faz aleatoriamente, mas com metodologia cientifica e que se usa uma parcela do corpo total.
Há muita desconfiança sobre os critérios de pesquisas em períodos eleitorais. Mas de fato pouca gente sabe como funciona, então reproduz discurso do cotidiano que teve um mote, para deturpar os fins da eleição. A resposta para esta questão está na metodologia da pesquisa. Para fazer qualquer tipo de levantamento quantitativo que precisaria ouvir um grande número de pessoas, é realizado um cálculo que permite a criação de uma amostragem (percentual de perfis de pessoas que vale por um todo). Mas a estatística é uma ciência que, se aplicada da forma correta, retorna resultados suficientemente e precisos.
Como se faz na prática uma pesquisa e como se define a margem de erros que tanto incomoda as pessoas por ser excluído da pesquisa?
Uma pesquisa não é feita em cima de valores absolutos e sim em estatísticas, então apresenta uma margens de erro que depende do tamanho da amostra e dos resultados que foram obtidos com a pesquisa. A pesquisa será feita dentro de um intervalo de confiança que é de 95% de confiança com real possibilidade de estar dentro da margem de erro e 2,5% de estar acima e abaixo. E esta margem será determinado pelo candidato.
Exemplo: se numa pesquisa um candidato esta com 23%, se leva em consideração a margem de erro de 2%, ele estará entre 21% e 25% dentro da margem de erro e 2,5% de chance de estar acima de 25% e 2,5% de estar abaixo de 21%.
Devido a margem de erros, ao publicar a subida ou a descida de um candidato, se faz necessário fazer várias pesquisas, para que não se possibilite erros, nas comparações entre atual e a ultima.
A margem de erro é determinada pelo contratante. Vejamos como funciona: um candidato contrata uma empresa com margem de erro de pesquisa com 3% em um espaço com 500.000 eleitores, através de uma fórmula estatística a empresa terá que fazer 1065 entrevistas. Se o contratante quiser uma margem de erro de 2%, serão necessárias 2390 entrevistas, e para 1% de margem serão necessárias 9423 entrevistas, e assim por diante, até a margem de erro zero, quando seria necessário entrevistar todos os 500.000 eleitores. Além dessa margem de erro "contratada" para diminuir o custo das pesquisas, existe ainda o "Índice de Confiança" da pesquisa, que geralmente é de 95%, e jamais é divulgado por ninguém. É ai que está a maquiagem que gera desconfiança.
Os institutos de pesquisa que poderão fazer pesquisa e divulgar devem ser filiados no Conselho Regional de Estatística – CONRE, e demonstrar idoneidade. O TSE aplica pesadas multas em instituições que fraudam pesquisas.
Uma pesquisa com métodos científicos não mentem, mas pode ser usadas de forma para iludir os eleitores,
Mas, então, a pesquisa que criaram em uma capa falsa do jornal liberal, estava a serviço de quem? E funcionou? Ou será que quem perdeu foi menos astucioso que o vencedor? Mas para ser malandro tem que ser criativo.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

RACHA NA CAMPANHA DE EDIMILSOM RODRIGUES


PSOL

O PSOL e o PSTU, a uma semana da eleição do 2º turno, declarão o racha com a metodologia de campanha do candidato Edimilsom Rodrigues. Mas os problemas não estão só a nível regional. O PSOL vem se compertando de forma divergente nas doferentes regioes do país, uma delas é a declaração do O ex-presidenciável Plínio de Arruda Sampaio do Psol: “O Serra tem seus prolemas. Tem um gênio difícil, é meio direitoso, mas é um homem competente.”
Outra situação é em Macapá, em que o PSOL ganhou um aliado indiscreto na disputa à Prefeitura de Macapá: o candidato da sigla terá o apoio do DEM, rival na esfera nacional. O vereador Clécio Luís concorre no segundo turno contra o atual prefeito Roberto Góes (PDT). Ele teve 27,89% dos votos válidos no primeiro turno, atrás do candidato à reeleição, com 40,18%. Com o apoio do senador Randolfe Rodrigues (PSOL), que se destacou com a CPI de Carlinhos Cachoeira. sendo alvo da comissão o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM). O democrata e deputado federal Davi Alcolumbre, quarto colocado no primeiro turno, gravou apoio a Clécio. Apesar de incompatibilidade ideologica entre PSOL e DEM, mas formam “aliança pela moralidade”. O senador acha natural o apoio de quem é contra facçoes criminosas.
O atual prefeito foi preso em 2010 sob suspeita de fraude em licitações, em operação da Polícia Federal. Góes voltou ao cargo depois de passar dois meses preso. Clécio também tem apoio de líderes do PC do B e do PTB e negocia com PT e PSB.

NÃO FAZEMOS CAMPANHA COM LULA!
A CST-PSOL se retira da campanha e declara voto crítico em Edmilson
1- No dia 17/10 nos posicionamos com nota sobre os erros que víamos na campanha de Edmilson. A aliança com partidos da ordem e corruptos impôs um rebaixamento programático e a diluição de nosso perfil, ao ponto de que um vereador do DEM está apoiando Edmilson.
2- Isso explica o crescimento do tucanato, que tanto mal fez e faz ao nosso país e ao Pará. Ao misturar nosso partido com antigas ratazanas patronais e ao PT estamos perdendo a oportunidade de apresentar um projeto alternativo para enfrentar, pela esquerda, o PSDB de Zenaldo. Não podemos esquecer que os Tucanos venceram o governo estadual, derrotando Ana Júlia, em função do desgaste do projeto neoliberal aplicado pelo PT. Lembrando que o governo Ana Júlia/Jáder reprimiu a greve dos trabalhadores da educação dirigida pelo SINTEPP, dentre outras categorias. Acrescentamos que, em Belém, as traições nacionais do PT produziram a derrota de Dilma no segundo turno de 2010, o que explica o péssimo resultado do PT em 2012.
3- No entanto, o que estava ruim ficou pior. Com a definição de Lula de gravar programas de TV para Edmilson todos os limites foram ultrapassados. Assim, levam nosso partido para a vala comum da base aliada do governo Dilma/Temer e da ordem estabelecida, cujo maior representante é Lula. Por essa via, ao se aliar ao governo PT/PMDB, o partido do ficha suja Jáder Barbalho e de Priante, entrou definitivamente em nossa campanha. Nós não esquecemos que o governo Dilma/Temer indicou Luis Fux ao STF para roubar o mandato de Marinor Brito, recolocando Jáder no Senado. Montaram, assim, um palanque que nossa corrente não vai compartilhar!
3- É com profunda perplexidade e indignação que assistimos a declaração de Lula, usando o tempo de TV do PSOL para iludir os trabalhadores e o povo pobre ao mesmo tempo em que usa nosso partido para tentar respaldar pela esquerda o seu projeto político nacional. Lula afirma que os governos do PT melhoraram a vida do povo trabalhador e significaram valorização das áreas sociais. A nossa situação não é essa. O censo do IBGE de 2010 mostra que metade da população tem rendimento per capita de até R$ 375,00. Nos últimos anos aumentou a privatização da saúde, o favorecimento aos tubarões do ensino e os programas habitacionais servem para favorecer as empresas privadas do setor. Agora mesmo, Dilma acaba de privatizar os aeroportos, a previdência dos servidores federais, os hospitais universitários, tudo feito com aumento da criminalização dos movimentos sociais, seja o corte de ponto aos grevistas ou as tropas federais no canteiro de Belo Monte, por exemplo.
4- É a primeira vez que Lula apóia um candidato do PSOL. É a primeira vez que o governo Federal, o governo Dilma, apoia nosso partido. Lula é a figura que simboliza a conversão do PT em um instrumento da ordem e da classe dominante. Traição que deu origem ao PSOL, pela sua capitulação ao FMI, à política econômica de Meireles e Palocci. Desde o início, os parlamentares Radicais e os militantes do PSOL combateram Lula e a reforma da previdência e as demais reformas neoliberais, as privatizações e os leilões do petróleo, a criminalização das lutas e o arrocho salarial aos servidores, o pagamento de 45% do orçamento para pagar juros aos banqueiros e o Mensalão. Por isso não aceitamos que o chefe dos mensaleiros, aquele que em nome da esquerda aplicou a política neoliberal no nosso país, aquele que simboliza a traição da luta histórica dos trabalhadores apareça nos programas do PSOL!
5- Não é para isso que dedicamos nossas vidas a construção do PSOL! Não aceitamos a domesticação de nosso Partido! Não temos nada a ver com a ala que quer liquidar o partido, o setor petista do PSOL, a ala governista de nosso partido! Não aceitamos as negociatas que o grupo de Edmilson, Randolfe e Ivan Valente fez com o PT e o governo federal, que significa fazer campanha para Haddad em São Paulo, o apoio de Randolfe para o PT em Macapa passando por cima do PSOL no estado, tudo em troca do apoio de Lula em Belém! Trata-se de acordos tão fisiológicos e oportunistas, que em Belém (Edmilson) está com o governo federal e Lula contra o PSDB, enquanto em Macapá (Clécio) está com DEM/PSDB disputando contra o PDT e Lula.
6- O pior é que o programa de Lula em Belém foi imposto por este grupo sem debater ou deliberar esta política na Executiva Municipal do Partido.
7- Este grupo acaba de lançar uma nota ameaçando as tendências que resistem internamente, sobretudo à situação esdrúxula do Amapá, onde o senador Randolfe e Clécio, estão aliados ao PSDB, DEM e PTB. Dizem que nossa posição deve ser “analisado à luz dos princípios partidários” dando a entender que podem vir a querer punir dirigentes, parlamentares, militantes de nosso campo e/ou regulamentar o direito de manifestação pública das tendências. Ameaças que repudiamos, que não nos calarão, nem nos impedirão de defender o PSOL e seu caráter de esquerda, radicalmente contrário aos dois blocos de poder da classe dominante: PT e seus aliados e o PSDB/DEM e seus aliados. Aqueles que sim devem ser punidos, são os atuais dirigentes que desrespeitam nossas resoluções congressuais, passam por cima de nossas instancias e fazem acordos e negociatas com tudo e com todos.
8- Para defender o PSOL, para defender o caráter de esquerda de nosso partido, a CST-PSOL se retira da campanha e chama voto crítico em Edmilson. Do mesmo modo, propomos a todas as correntes, grupos e movimentos sociais que compõem a frente eleitoral para repudiar essa situação, adotando a mesma atitude.
Em Defesa do PSOL! Pela oposição de esquerda contra o governo do PT/PMDB e a velha direita PSDB/DEM! Viva a luta pelo Socialismo!
21/10/2012
CST – Corrente Socialista dos Trabalhadores
Silvia Letícia – Secretária Geral do PSOL Belém
Douglas Diniz – Membro da DN e Secretário de Organização do PSOL Belém
Julia Borges – Membro do Diretório Municipal do PSOL Belém
Francisco Lopes – Diretório Municipal do PSOL Belém
Cedicio de Vasconcelos – Diretório Municipal do PSOL Belém
Neide Solimões – Executiva Estadual do PSOL Pará
Denis Melo – Executiva Estadual do PSOL Pará
Messias Flexa – Diretório Estadual do PSOL Pará
Joyce Rabelo – Diretório Estadual do PSOL Pará
Reginaldo Cordeiro – Diretório Estadual do PSOL Pará
João Santiago – Diretório Estadual do PSOL Pará
Mariza Mercês Moreira – Diretório Estadual do PSOL Pará
Babá – Silvia Santos – Michel Oliveira – Nancy de Oliveira Galvão
Diretório Nacional do PSOL


PSTU
O PSTU anuncia sua ruptura com a Frente “Belém nas mãos do povo” em razão dos rumos políticos adotados pela direção do PSOL neste 2º turno na disputa da Prefeitura Municipal de Belém. Na capital paraense, foi composta uma frente eleitoral entre PSOL, PCdoB e PSTU, tendo Edmilson Rodrigues (PSOL) como candidato a prefeito. Essa frente foi montada com o objetivo de constituir uma alternativa eleitoral de esquerda para os trabalhadores da cidade, em base a um programa mínimo de enfrentamento com os setores da burguesia, de compromisso com os trabalhadores e o povo pobre e de independência de classe (política e financeira) em relação aos patrões e governos.
A coligação em torno da campanha do Edmilson polarizou a cidade e se concretizou em uma alternativa para todos os trabalhadores. Foi tão assim que, mesmo com um tempo de TV muito reduzido e inferior aos demais, Edmilson venceu o primeiro turno com 32% dos votos.
No interior da frente, desde antes de sua conformação, houve uma luta política para garantir um programa classista. O PSTU batalhou contra a presença do PCdoB, por ser um partido que apoia e compõe o Governo Federal, partido que não comunga com a oposição que PSTU faz politicamente ao governo Dilma.
Além disso, durante a campanha, Edmilson recebeu apoio de Marina Silva e o PSOL aceitou a doação de dinheiro de empresas para financiar sua campanha. Ambas as ações estão contra as diretrizes de uma candidatura que reivindica governar para o povo pobre e os trabalhadores. O PSTU sempre exigiu publicamente que isso fosse revisto.
Lamentavelmente, a direção do PSOL sucumbiu de vez à lógica do vale-tudo eleitoral ao incorporar política e programaticamente neste 2º turno o PT e representantes da direita como o PDT, o PPL e até mesmo um vereador do DEM. O PDT é um partido que fez parte da base de sustentação do governo Duciomar Costa e da candidatura de Anivaldo Vale (PR) e tem como um de seus principais dirigentes o latifundiário Giovanni Queiroz. Já o PPL é uma sublegenda do PMDB. A reivindicação do apoio de Dilma e Lula por parte de Edmilson Rodrigues em sua campanha significam o abandono do perfil de uma candidatura de esquerda e socialista.
Nós do PSTU já alertávamos desde o 1º turno que o recebimento de dinheiro de empresários e a defesa de programas sociais compensatórios (Bolsa-Escola) como principal eixo de campanha de Edmilson já indicavam uma guinada à direita que abandonava o caráter classista e socialista que a frente deveria ter.
O espaço de massas conquistado pela candidatura de Edmilson e pela campanha da Frente “Belém nas mãos do povo” poderiam contribuir com o fortalecimento da luta da classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude para enfrentar os ataques dos patrões e dos governos aos salários e direitos, como a nova reforma da Previdência que está sendo preparada e a tentativa de instituir o Acordo Coletivo Especial pelo governo com o objetivo de flexibilizar os direitos trabalhistas.
A autoridade política da candidatura de Edmilson também poderia estar a serviço da luta contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, pela implantação de conselhos populares que decidissem sobre 100% do orçamento e pelo direito à educação, saúde, saneamento, moradia e transporte público e de qualidade.
Infelizmente, Edmilson e o PSOL optaram pelo caminho inverso. Resolveram trilhar o caminho da conciliação de classes no âmbito do programa e das alianças eleitorais.
O PSTU tem um compromisso com a classe trabalhadora e é coerente com aqueles que apostam em construir um projeto para transformar a sociedade. A presença do PSTU nessa frente, hoje, estaria em contradição com seu programa, e o lado que o PSOL tomou nos obriga a nos retirarmos da coordenação de campanha.
A mesma coerência que nos faz sair da coordenação da Frente ‘Belém nas mãos do povo’ também nos cobra um posicionamento contundente contra o PSDB. Zenaldo Coutinho é a representação política dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros. Seu partido é o símbolo dos setores da burguesia que odeiam os movimentos sociais e que defendem a privatização de nossas riquezas, empresas e serviços públicos. Uma possível vitória de Zenaldo representaria um retrocesso para as lutas e para a consciência da classe trabalhadora em Belém.
Por isso seguimos chamando voto em Edmilson, um voto crítico, para derrotar a burguesia. Mas com essa coalizão mantida, não temos nenhuma expectativa de que o PSOL será consequente com um governo para a classe trabalhadora, porque as alianças de hoje cobrarão seu preço amanhã.
Direção Municipal do PSTU.

Lula e Lugo (Legilativo, Judiciário e Mídia)



Dois governos com caracteisticas ideologicas parecidas de Lula e de Lugo, mas o primeiro mais estruturado e consciente da dinamica da ação do adversário. O segundo menos enraizado nos movimentos urbanos e intelectual. A guerra entre esquerda e direita na América Latina não acontece só na politica, mas na mídia que é um grande instrumento para criar, manter e destruir, além de intervir nos intestinos do magistrado, como aconteceu no Brasil, que através de uma teletramaturgia tentou dissimuladamente desmontar, incendiando o coração do povo com paixoõs ilusórias do conceito de justiça, mas a estratégia do desmonte está sendo mais difícil, entrando pelo legislativo, judiciário e mídia (teletramaturgia e josnalismo). Na trama de ‘Avenida Brasil”, conotando a imagem de Tufão a um idiota que convive com varias pessoas em uma mansão que vieram do lixo. A desorganização da esquerdas no Paraguai foi mais rápido na lógica de conseguir seus objetivos, bastou a mídia e o legislativos. Recuaremos no tempo, através de conceitos teoricos para tentar entender o juízo político e o jugamento de excessão.

Comparações Lula e Lugo.

A elite manipuladora da america latina tentou fazer com o governo Lula o que fez com Fernando Lugo, ex presidente do Paraguai que foi condenado ao juízo politico o que lhe rendeu a cassação do seu mandato, pelo simples fato de não se render ao legislativo dominado pelo partido liberal, mas que tinha o vice presidente da república paraguaia, como se já tivesse preparado o golpe no início, e assim assumiria o vice liberal como de fato aconteceu. Por maior coincidência que fosse, mas seria assim que aconteceria com Lula que tinha como Vice presidente José de Alencar do do PL.

Os libarais do legislativo paraguaios exigiam cargos e favores, mas Lugo, quem sabe, por princípios da sua ideologia política da teologia da libertação, que tem como base a ética religiosa, não lhe fez perceber que poderia ter usado a estratégia de Lula, em saciar o desejo dos “prostitutos” políticos dos partidos que se disfarçavam de parceiros em trocas de valores financeiros, como o ex deputado Roberto Jeffeson, alem de outros,

A relaçao politica entre executivo e legislativo não é segredo pra ninguem, foi sempre de cumplicidade corruptiva e não seria com Lula e Lugo que seria diferente, caso contrario, Lula teria também sofrido impeachment da elite burguesa que tentou o golpe de “parceiro politico”.

Lula e a assessoria politica do PT decidiu o caminho já previsto por Maquiavel, em que os fins justificariam os meios, de fato e acertadamente, pois só assim, seria a forma de manter uma partido politico capaz de iniciar um processo de desmobilização dos partidos que servem de fantoches para os interesses americanos. Então o PT para manter o projeto politico que vibilizava uma reforma nas estruturas econômicas do Brasil decidiu ir ate as ultimas consequencias, mas sabendo os riscos, só que não poderia correr o risco de retornar a governabilidade do país aos fieis parceiros da doutrina de submissao a politica econômica americana.

Infelizmente Lugo não teve a mesma perspicácia de Lula, entao o resultado foi o de retardamento do processo de desmobilização das elites que dominam a politica paraguaia.

O Xango

Quanto a Joaquim Barbosa, fez o seu papel de magistrado, apesar de sua tragetória de vida, mas infelizmente a sua capacidade filosófica para este fato, parece de fundamentos sofistas, ou seja, interpretou os fatos apenas pelos sentidos que lhe serve de impressões de verdades absolutas, e se negou a interpretar pelos fundamentos maiêuticos em que poderia desmontar as mentiras maquiadas de verdades, mas o futuro presidente do STF, não buscou os recursos históricos que poderia muito bem lhe trazer a luz, não da verdade, mas da equidade jurídica, com base nos princípios consutuedinários do direito dos costumes que lhe poderiam dar maior conforto e senso de justiça, para que podesse interpretar o esquema fascita que a direita tentou pregar contra o governo do PT que, então recorre ao poder judicáirio que se encontra encurralado pelo quarto poder (midia), que é hoje o maior instrumento para eliminar o partido dos trabalhadores do cenário politico brasileiro. A estratégia foi tão cirúrgica que o desfecho do jugamento se faz justamente no periodo eleitoral para escolha de prefeito e vereadores dos municípios que servirá de base politica para as próxima eleiçoes a presidente da república.

Infelizmente há personagens que não se percebem que são usados como carrascos, produzido por uma sociedade elitista e conservadora, são poucos no seu gênero. Desenvolvem conhecimentos. Oriundos de famílias simples, conseguem espaço na estirpe social se auto flagelando como única razão de existir. se desligam das organizaçoes sociais e, criticam os métodos divergentes aos seus, se muito, só participam em ritus eclesiasticos. São refens de sua vida íntima. Sua postura moral é extremamente rígida e inflexível com todos; tanto com familias e demais, pois não se pode dizer com amigos, pois lhe falta, devido a sua conduta isoda. Fazem de tudo para se tornarem modelos de exemplos de perfeição e honestidade, principalmente para seus patrões, afinal são eles o modelo a ser alcansado. Então, estão sempre procurando vícios e falhas em outros para fazerem comparações em relação a si.

São escravos de sua origem e de sua moral equivocadamente inflexível, servem de cães de caça e guarda, usados pelas classes dominantes, sistemas autocraticos e totalitários para fazerem o serviço destes algoses do povo que não podem fazer por ter telhado de vidro. São imaculados, revestem-se de uma imponência e de uma suntuosidade que desmonta qualquer recursos de falas contrário ao seu autoengano. Muito cuidado! nunca o repasse poder. Se o fizeres, o poder será usado em sua ânsia voraz de revanchismo contra a sociedade que, eles odeiam por cupa-la por se comportar de forma contrária a sua que é o modelo a ser seguido por todos. Não se focam na realidade em que a sociedade vive, mas apenas por sua subjetividade frustrada que cega sua visão.

Avenida Brasil

A arte imita a vida e a vida imita a arte. Podemos fazer uma comparação das variaveis de comportamentos da sociedade em relação ao jugamento dos outros, basta olharmos um pouco do cotidiano novelesco da rede globo de televisao, mais precisamente em “Avenida Brasil”.

O autor João Emanuel Carneiro brincou com as fronteiras entre o “bem” e o “mal”, através dos personagens de Carminha (madrasta) e Nina (entiada), discretamente foi capaz de afirma que a sociedade como ela, é capaz de mudar de opinião em relação a quem deve julgar como má ou como boa (maniqueismo social) depende apenas das circunstâncias psicologicas em que esta, é afetada pelos códigos de informações que os sentidos absorvem e repassam como verdades ao cerebro, e que marginalizadamente era assim que os telespectadores da classe “C” absorviam a trama.

Nina passou a novela tomando atitudes revanchistas e criando problemas dentro de uma família para alcançar os seus objetivos, mas era vista como a heroina pelos telespectadores e que de fato era quem estava servindo de rato de laboratório para desmascarar o seu inconsequente senso comum sobre justiça. No inicio da novela o autor escancarou que carminha tinha sabotado para o povo, ao contrário de Nina que foi sabotada e o telespectador faria o jugamento popular. Carminha era a grande vilã da novela, mas bastou ela matar Max e Santiago para salvar Nina e Tufão, para mudar o desejo dos telespectadores em absolve-la e considerar Carminha como uma vitima de seu pai (Santiago).

Mas afinal, não seria uma estrategia de Carminha matar Max, pois assim acabaria com uma testemunha viva e depois seu pai, para que lhe restasse uma oportunidade de se redimir e evitar que ela fosse condenada pelo juri popular? E Tufão que pulou a cerca de um noivado com Monaliza e foi se luxuriar com Carminha. Realmente esse topera, como era chamado pelo pai de Carminha, sabia muito bem se disfarçar com inocência para com seus pares na telertugia, mas com “polifisionomismo” para os telelespectadores.

O fato é que a grande maioria (telespectadores) julgava pelas atitudes, e não pela intenção, o que reflete sob efeito da emoção, e quando o autor da novela trouxe a luz da compreensão do povo, em que os fins justificam os meios, então foi compreensível todos meios asquerosos de carminha que sempre tentou mascarar sua imagem diante dos demais personagens como uma boa pessoa, mas suas posturas maléficas tinham origem na sua formação, ou seja, foi criada por um um pai canalha que abusou-a sexualmente e a usava como cobaia de sua mente criminisa.

Esta é uma alusão da arte que imita a vida, conforrme o próprio autor que fez uma referência do livro “O idiota” de Fiódor Dostoiévski. O livro narra a história do príncipe russo Míchkin que se recuperou na Suíça de uma enfermidade conhecida como idiotia. Ele retorna para reivindicar o trono da Rússia. É a encarnação da bondade, da sinceridade, da fantasia e da inocência, qualidades que muitas vezes são confundidas com patetice e estupidez. Mas o fato é que, Míchkin é mais perceptivo, sagaz e inteligente que muitos daqueles que o injuriam e o perseguem. Ele tem o poder de vislumbrar o interior das pessoas, de conhecer a essência dos que o cercam. Assim, o príncipe conhece muito bem cada ser a sua volta, embora ninguém sequer desconfie disso.

A visão do autor da novela era de mostrar a imagem de tufão (idiota) de um brasileiro pacato que nasce em uma comunidade humilde (divino) e que se destaca como jogador de futebol, um idolo do flamengo, mas parou de jogar e vive em uma mansão, no convívio de pessoas injustas e corruptas e perigosas que são resultado de ex moradores do lixão (metáforra), que produz pessoas comtal caráter.

O mundo contém todo o tipo de espíritos entre o bem e o mal, e, se num extremo pode-se encontrar pessoas abomináveis, infames e corruptas, mas por outro lado há pessoas de carater ilibado. Afinal, a Rede Globo personifica Tufão a imagem de quem? Seria Lula? Na sua mansão (PT) com os mensaleiros que sairam do lixo (metáfora), e que fazia de conta que nada sabia, e que agia oposto a esta perversidade. O seu apurado senso comum é que o dispensa de necessitar dessa racionalidade que lhe está em falta para poder fazer juízos de valor. Em compensação, “Lula” é contemplado de generosidade, benevolência e, de muita ingenuidade. No entanto, mesmo acarinhado e bem tratado por todos (brasileiro), embora até sendo visto como um coitadinho devido à sua bondade, não se consegue livrar da chacota e das alfinetadas que frequentemente lhe atiram (analfabeto), como é tão próprio serem lançadas por quem se aproveita da bondade de alguém que, erroneamente, a relacionam com algum tipo de pessoa fraca e débil. Mas que se dissimulou para o povo brasileiro que não sabia do esquema montado do pagamento do “mensalão”.

Nem suspeitam pois que, por ser conotado como um pateta, um idiota debaixo do olhar de todos, Tufão (Lula) seja capaz de ser tão esperto que os restantes, quanto mais detentor de uma mente superior, possuindo um dom intuitivo, praticamente profético, capaz de deslindar a essência do espírito sob os rostos de quem o rodeia, o fundo das pessoas, ou seja, a verdadeira índole de cada um e avaliar na perfeição os seus atributos.

Lula teria todos estes atributos de Tufão, mas que era um retirante nordestino (comunidade do divino) que conseguiu através da politica triunfar para a classe “C”, conceito criado pelo governo do es presidente da república do Brasil. Lula e seus camaradas iniciaram a sua doutrina com discursos marxistas e que depois foi desprezando por uma ideologia de social democracia, fase iniciante do neoliberalismo. Portanto, Max como na novela deveria morrer, assim como a incipiente ideologia dos petistas que era o marxismo.

Lula foi personalizado em uma novela global, enquanto Joaquim Barbosa foi ovacionado na revista veja da mesma empresa global, como capa de revista: “O menino pobre que mudou o Brasil”, a mesma revista que se posicionou contra cotas raciais e que já teve como heróis de capas: Collor, Serra, FHC, Demóstenes Torres, Kassab, até o médico foragido condenado a 278 anos de prisão por 56 crimes de estupro, Roger Abdelmassih. Os da esquerda só estiveram nas capa da Veja para serem criminalizados como João Pedro Stédile, José Rainha, Che e as dezenas de capas feitas contra Lula antes, durante e após os seus dois mandatos.

A rede Globo sabe usar do jarguão maquiavélico, os fins justificam os meios, ou seja, os meios foram os investimentos de 45 milhoes de reais e os fins foram 2 bilhoes de reais no seu cofre que resultou da novela “Avenida Brasil”. A revista Veja condecorou o menino pobre que sacrificou sua vida social para alcansar seu objetivos, mas este não é um fim, mas apenas uma fase do meio.

SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa).



Fernado Lugo também foi refem do maior grupo midiático do Paraguai, “O Diário ABC Color” que é do diretor proprietário de Aldo Zuccolillo desde sua fundação, sob o regime de Stroessner, em 1967. Zuccolillo é dirigente da Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP. A mesma que organizou neste ano(2012) no mês de outubro em São Paulo o 68ª Assembléria da SIP no Brasil. O seminário tinha como tema “liberdade de imprensa e direito à privacidade

A abertura do encontro coube a Paulo de Tarso, do jornal O Estado de S. Paulo, representando o Comitê Anfitrião, formado, além do Estadão, pelo Correio Popular, Folha de S. Paulo, Editora Abril, A Tribuna, Zero Hora, O Globo, Diários Associados, Gazeta do Povo e O Popular. E passou a palavra à primeira palestrante: a atriz Regina Duarte da Rede Globo (a namoradinha da ditadura militar no Brasil), falou de sua posição e apoio incondicional à mais plena liberdade de imprensa, para ela um “valor inegociável”. “Se aceitarmos uma única forma de restrição à liberdade estaremos abrindo brecha para um atalho tortuoso e escuro onde a censura saberá muito bem como se instalar”.

É muita incoerência pra quem já afirmou em depoimento, nos vídeos: a atriz dizia estar com medo de que o Brasil pudesse perder a estabilidade econômica caso Lula fosse eleito para presidente da republica contra o candidato José Serra do PSDB. Mas na campanha a prefeito de SP em 1985, Regina Duarte já tinha medo. Mas era dos Nazistas, ou seja, apoiava Fernando Henrique Cardoso para prefeito de São Paulo e acusava Suplici de Nazista. Os mesmos candidatos Fernando Henrique Cardoso e José Serra do PSDB que apoiaram o golpe contra Lugo e que se consolidam com grupos manipuladores da mídia que intervem no julgamento de excessão contra o PT.

A presidenta Dilma Roussef não compareceu ao encontro da SIP, o que provocou ódio nos organizadores, mas porque? As famílias que controlam os meios de comunicação na região, sem aliados importantes além dos Estados Unidos, ambicionavam aval implícito de Dilma Rousseff para sua ofensiva contra políticas de democratização e regulação levadas a cabo por diversos governos progressistas.

A SIP, congrega influentes da elite e sempre esteve com expressiva matérias de serviços prestadas às ditaduras. Fundada nos EUA em 1946, a entidade teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se em perjuriar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca.

Seus principais membros da SIP são: o diário chileno El Mercurio, comprometido com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet. Outros filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do sanguinário golpe de 1976. O matutino da família Mesquita, O Estado de S. Paulo, também foi adepto em que clamava, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Outras empresas brasileiras de comunicação, igualmente inscritas na SIP, não foge a regra.

Nas eleições de 2010, em julho, o então presidente da SIP, Alejandro Aguirre, afirmou que Lula “não poderia ser chamado de democrata” e o incluiu entre os líderes que “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”. Seu objetivo era a eleição de Dilma Rousseff. A SIP tem iteresse na desestabilização dos governos de esquerda. Alem das estratégias de terceirização política dos Estados nacionais, em que a imprensa privada ditam a agenda, e se posicionam como o quarto poder articulação-se com o poder público e se confundem como partidos .

Um fato mais recente foi o apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez (2002), a derrocada do hondurenho Manuel Zelaya (2009) e o afastamento ilegal do paraguaio Fernando Lugo (2012) apoiado pelo grupo de comunicação de “O Diário ABC Color” que é do diretor proprietário de Aldo Zuccolillo.

O Grupo Zuccolillo é o principal sócio no Paraguai da Cargill, uma das maiores multinacionais de agronegócio do mundo. O governo de Fernando Lugo ficou com debilidade crescente e extrema, a ponto de ser levado a juízo político por um Congresso dominado pela direita; um duro revés para a esquerda, as organizações sociais e camponesas, acusadas pela oligarquia latifundiária de instigar os camponeses; avanço do agronegócio extrativista nas mãos de multinacionais americana como a Monsanto, através da perseguição e tomada de terras dos camponeses, e finalmente, a instalação de uma cômoda plateia para os partidos de direita, para seu retorno triunfal nas eleições do Executivo em 2013. É assim que a SIP se posiciona para minar as organizaçoes partidárias que representam o povo como no Paraguay que foi mais fácil a demolição do governo de esqueda de Lugo, mas que há uma severa resistencia em paises com Argentina, Uruguai, venezuela e Brasil, apesar do julgamento de excessão. É uma aliança intercontinental do conservadorismo.

Não poderia ser outra a posição da presidenta Dilma ao se recusar em ir ao encontro, pois a sua história já referendava. Principalmente no momento em que sócios na America Latina e no Brasil da SIP motivaçionam o parlamento e o magistrado no julgamento de exceção contra dirigentes históricos do PT.

Análise

Não é a intençao deste texto defender a corrupção, mas interpretar os fatos partindo da mentalidade doutrinária e do espirito ideologico das forças políticas que se duelam no cenário regional brasileiro, america latina e internacional. O efeito borboleta de um outro resultado que não fosse a resitência dos lideres do PT como José Genuíno e José Dirceu, seria desastrosa para a economia brasileira e refletiria na qualidade de vida do povo.

Portanto, temos a ceteza que alguém deveria ser sacrificado para ser o divisor de água, devido o excesso de corrupção que se mantém na cumplicidade entre legislativo e executivo que é histórico, que vem desde a sua incipiente origem, ainda no modelo econômico feudal. O fato em debate despertou na ministra do STF, Carmem Lúcia, afirmando que está preocupada com o sitema político brasileiro: pois quando o poder executivo não tem a maioria no legislativo, as relações de corrupções entre ambos são mais transparentes e obtusas aos olhos da sociedade.

Infelizmente foi sempre assim que todos os governos se mantiveram para afastar a possibilidade: seja de um presidente, de um governador ou de um prefeito que só mantém a governabilidade sem ameaças de cassação desta forma escursa.

O governo do PT atraves de Lula foi uma fratura nas oligarquias politicas do Brasil, a direita usou partidos nanicos a servirem de “bodes espiatórios” à este golpe baixo, principalmente dos “demotucanos”, que tem a intenção de eliminar o programa político do PT e simutaneamente esta sigla partidária, como aconteceu com Feranando Lugo no Paraguai.

Estes homens que se sacrificaram com suas proprias honras, mas que a historia os absorverá, más só o tempo será capaz de resgatar as de Genuíno e José Dirceu, mas também não condeno atitude de Lugo, mas que poderia ter sido menos sedentário na politica regionalista paraguaia, como se apenas lá existisse a solução, esquecendo que o problema é globalizado. Poderia ter sido mais solidário e participativo com as lideranças politicas na America Latina, como o Brasil, Argentina, Venezuela e Uruguai. E hoje a galvanização do tecido de resitência contra politica internacional, principalmente americana de expropriação dos recursos naturais estária mais solidificado.

Então a diferença entre Lula e Lugo estava na concepção filosófica: o primeiro (Lula), usou da ética moderna, ou seja, real; enquanto Lugo, na ideal, que insistia na ética da moralidade religiosa, caracterizada no direito natural ou divino. O fato é que nesse contexto há uma distancia entre politica ideal e real, pois a manutenção do poder do estado está nas tensas lutas entre dois grupos: povos e poderosos, e que não pode haver ilusão de aliança entre ambos. Como o estado é uma ferramenta de manutenção da burguesia, então, a ação política não cabe na ação moral, pois os fins justificam os meios e essa é a lógica do poder.

Base teórica

Os Três Poderes (executivo, legislativo e judiciário) que foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu. Baseando-se na obra Política, do filósofo Aristóteles, e na obra Segundo Tratado do Governo Civil, publicada por John Locke, Montesquieu escreveu a obra O Espírito das Leis, traçando parâmetros fundamentais da organização política liberal.

O filósofo iluminista foi o responsável por explicar, sistematizar e ampliar a divisão dos poderes que fora anteriormente estabelecida por Locke. Montesquieu acreditava também que, para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Criou-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, o qual consiste na contenção do poder pelo poder, ou seja, cada poder deve ser autônomo e exercer determinada função, porém o exercício desta função deve ser controlado pelos outros poderes. Assim, pode-se dizer que os poderes são independentes, porém harmônicos entre si.

Essa divisão clássica está consolidada atualmente pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e é prevista no artigo 2º na nossa Constituição Federal.

Quem sabe Montesquieu não definiu com clareza as funçoes dos Três Poderes (executivo, legislativo e judiciário). Ou quem sabe deveria dialogar com Thomas Hobbs que o homem é o lobo do próprio homem, ou então deveria aceitar as ideias de Rousseau: o homem nasce bom, são os meios que o corrompe. Mas não é o poder legislativo que seria representado pelo povo que deveira fiscalizar leis para o executivo gerir? Mas quem de fato se tornou o legislativo foi justamente a burguesia. Então o Estado ainda é um meio necessário através do fisco de arrecadar dinheiro, bem de maior interesse da classe dominante no modelo econômico.

Portanto, seria ingenuidade demais alguem achar que poderia governar através do executivo sem a pressão do legislativo para arrecadar dinheiro que o mantém no poder e que é referendado pela democracia. Só que uma democracia diferente da clássica, em que a política era participativa, enquanto a moderna é representativa.

Ao pensarmos a democracia unicamente como ideal de igualdade, acabamos por aniquilar a liberdade. Existe um grande perigo em conceber todos os indivíduos como iguais , pois excluiremos o direito democrático da diferença, a possibilidade de pensar de maneira diferente e de ser diferente. Apesar de distante ao nosso contexto, mas parece que os gregos já se antecipavam a este embróglio e, criou uma casta social hierarquisada para diferenciar quem podia e quem não podia participar do processo politico, o que veremos.

A diferença está na postura dos consorciados do estado de direito: na clássica, o cidadão era considerado quem não fizesse parte dos escravos, mulheres, Metecos (estrangeiros e comerciantes), já os Eupatridas (bem nascidos), tinham direitos, portanto, os únicos cidadãos; hoje o homem moderno é tratado como cidadão cliente diante do estado, logo os legitimados ao exercicio público, como os dos legislativos e cidadãos se diferenciam pelo critério de troca financeira, apesar de que todos tem o direito de votar e ser votado, maquiado pelas constituições que na grande maioria segue os preceitos liberais, mas precisamente no lema da revolução francesa, de liberdade, igualdade e fraternidade. Apesar. Só que esta revolução é da classe burguesa e não do operariado.

Veremos neste texto que a sustentação deste ciclo vicioso de corrupção que é sustentado por um dos quisitos da “Riqueza das nações” como afirmou Adam smth: o trabalho (energia da força do trabalhador); que é a base de sustentação da infraestrutura ou forças produtivas (economia); e que tambem é um dos fins de sutentação da superestrutura; que é o conjunto das representações sociais, como as jurídicas, as políticas e as religiosas (Estado) e que justificam e visam à preservação das relações sociais em seu status quo.

Este estado tem por objetivo defender a quem o criou, ou seja, a burguesia. Então quem deverá estar a frente da administração do estado será esta classe social (burguesa), mas para isso, se servirá da ferramenta democracia (ditadura da maioria), para se promover a representante do povo, e tutelado com seu próprio (voto). Como já falamos, a relação entre estado e povo é de cidadão cliente, então a classe trabalahdora é quem sempre está nos balcões públicos se submetendo a direitos fundamentais como garantias sociais, como: saude, educação, etc.. Este cliente do estado não tem tempo de se envolver diretamente na politica, por se tornar apenas força de trabalho permanente, então passa delegar poderes através dos pleitos eleitorais, consignando autoriadades sobre ele mesmo.

Este cidadão sempre identificado por longas jornadas de trabalho não tendo tempo de usufruir do maior bem que o Estado poderia lhe dispor: a educação. Então, este é mal socializado, é um híbrido teratológico(mal formado, anormal). Não é um cidadão. Ficou a meio do caminho, na passsagem para a ordem social. Portanto, não tem consciência social e jurídica do em si para si. Não conseguindo gestar em si, o espirito social, e o sentimento de ser parte de um todo, ou seja, de um partido político, passando a ignorar e odiar a política. Este cidadão não tem a estima de amor proprio e se renega como ser social, se privando de quase tudo que o estado pode lhe assegurar.

Quando se apresenta o processo eleitoral em que este deveria ter o prazer de participar, pois a política é reflexo da virtude do conjunto de todos, mas este agi como um animal que vive apenas pelas necessidades primarias, pelas paixões, pelos vícios. Então ai começa o fenomeno da corrupção. Inconsequentemente se exacerbam diantes de canditatos no papel inverso, ou seja, agora como um negociador, pois o voto é um produto, e o titulo de elitor é um cartão de crédito. Vendem seus direitos de cidadania nos periodos eleitorais que se tranformam em uma grande feira. Alienado este homem quando vende seu voto se sente tirando a forra dos políticos corruptos, como se tivesse submetido o candidato a seu refem, não passa de auto engano psicológico e instatâneo e depressivo para o corpo social que vive neste ciclo vicioso.

Esse cidadão cliente pode ser considerado como um idiota, pois a palavra idiota nasceu na Grécia Antiga, idiótes, definia as pessoas que não se interessavam por assuntos públicos, só se ocupavam consigo próprios, sua raiz vem do idio, que significa próprio.

Este processo vicioso se tranfere para a relação política entre os poderes, principalmente executivo e legislativo. quando o executivo é eleito com ampla minoria no legislativo, com excessão quando um grupo já se mantém hegemônico em um reduto político, ai é mais perigoso investigar e chegar ao esquema de corrupção entre estes poderes, mas neste caso, geralmente os quatro poderes (executivo, legislativo, judiciário e mídia) estão comprometidos mais ainda.