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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Lula e Lugo (Legilativo, Judiciário e Mídia)



Dois governos com caracteisticas ideologicas parecidas de Lula e de Lugo, mas o primeiro mais estruturado e consciente da dinamica da ação do adversário. O segundo menos enraizado nos movimentos urbanos e intelectual. A guerra entre esquerda e direita na América Latina não acontece só na politica, mas na mídia que é um grande instrumento para criar, manter e destruir, além de intervir nos intestinos do magistrado, como aconteceu no Brasil, que através de uma teletramaturgia tentou dissimuladamente desmontar, incendiando o coração do povo com paixoõs ilusórias do conceito de justiça, mas a estratégia do desmonte está sendo mais difícil, entrando pelo legislativo, judiciário e mídia (teletramaturgia e josnalismo). Na trama de ‘Avenida Brasil”, conotando a imagem de Tufão a um idiota que convive com varias pessoas em uma mansão que vieram do lixo. A desorganização da esquerdas no Paraguai foi mais rápido na lógica de conseguir seus objetivos, bastou a mídia e o legislativos. Recuaremos no tempo, através de conceitos teoricos para tentar entender o juízo político e o jugamento de excessão.

Comparações Lula e Lugo.

A elite manipuladora da america latina tentou fazer com o governo Lula o que fez com Fernando Lugo, ex presidente do Paraguai que foi condenado ao juízo politico o que lhe rendeu a cassação do seu mandato, pelo simples fato de não se render ao legislativo dominado pelo partido liberal, mas que tinha o vice presidente da república paraguaia, como se já tivesse preparado o golpe no início, e assim assumiria o vice liberal como de fato aconteceu. Por maior coincidência que fosse, mas seria assim que aconteceria com Lula que tinha como Vice presidente José de Alencar do do PL.

Os libarais do legislativo paraguaios exigiam cargos e favores, mas Lugo, quem sabe, por princípios da sua ideologia política da teologia da libertação, que tem como base a ética religiosa, não lhe fez perceber que poderia ter usado a estratégia de Lula, em saciar o desejo dos “prostitutos” políticos dos partidos que se disfarçavam de parceiros em trocas de valores financeiros, como o ex deputado Roberto Jeffeson, alem de outros,

A relaçao politica entre executivo e legislativo não é segredo pra ninguem, foi sempre de cumplicidade corruptiva e não seria com Lula e Lugo que seria diferente, caso contrario, Lula teria também sofrido impeachment da elite burguesa que tentou o golpe de “parceiro politico”.

Lula e a assessoria politica do PT decidiu o caminho já previsto por Maquiavel, em que os fins justificariam os meios, de fato e acertadamente, pois só assim, seria a forma de manter uma partido politico capaz de iniciar um processo de desmobilização dos partidos que servem de fantoches para os interesses americanos. Então o PT para manter o projeto politico que vibilizava uma reforma nas estruturas econômicas do Brasil decidiu ir ate as ultimas consequencias, mas sabendo os riscos, só que não poderia correr o risco de retornar a governabilidade do país aos fieis parceiros da doutrina de submissao a politica econômica americana.

Infelizmente Lugo não teve a mesma perspicácia de Lula, entao o resultado foi o de retardamento do processo de desmobilização das elites que dominam a politica paraguaia.

O Xango

Quanto a Joaquim Barbosa, fez o seu papel de magistrado, apesar de sua tragetória de vida, mas infelizmente a sua capacidade filosófica para este fato, parece de fundamentos sofistas, ou seja, interpretou os fatos apenas pelos sentidos que lhe serve de impressões de verdades absolutas, e se negou a interpretar pelos fundamentos maiêuticos em que poderia desmontar as mentiras maquiadas de verdades, mas o futuro presidente do STF, não buscou os recursos históricos que poderia muito bem lhe trazer a luz, não da verdade, mas da equidade jurídica, com base nos princípios consutuedinários do direito dos costumes que lhe poderiam dar maior conforto e senso de justiça, para que podesse interpretar o esquema fascita que a direita tentou pregar contra o governo do PT que, então recorre ao poder judicáirio que se encontra encurralado pelo quarto poder (midia), que é hoje o maior instrumento para eliminar o partido dos trabalhadores do cenário politico brasileiro. A estratégia foi tão cirúrgica que o desfecho do jugamento se faz justamente no periodo eleitoral para escolha de prefeito e vereadores dos municípios que servirá de base politica para as próxima eleiçoes a presidente da república.

Infelizmente há personagens que não se percebem que são usados como carrascos, produzido por uma sociedade elitista e conservadora, são poucos no seu gênero. Desenvolvem conhecimentos. Oriundos de famílias simples, conseguem espaço na estirpe social se auto flagelando como única razão de existir. se desligam das organizaçoes sociais e, criticam os métodos divergentes aos seus, se muito, só participam em ritus eclesiasticos. São refens de sua vida íntima. Sua postura moral é extremamente rígida e inflexível com todos; tanto com familias e demais, pois não se pode dizer com amigos, pois lhe falta, devido a sua conduta isoda. Fazem de tudo para se tornarem modelos de exemplos de perfeição e honestidade, principalmente para seus patrões, afinal são eles o modelo a ser alcansado. Então, estão sempre procurando vícios e falhas em outros para fazerem comparações em relação a si.

São escravos de sua origem e de sua moral equivocadamente inflexível, servem de cães de caça e guarda, usados pelas classes dominantes, sistemas autocraticos e totalitários para fazerem o serviço destes algoses do povo que não podem fazer por ter telhado de vidro. São imaculados, revestem-se de uma imponência e de uma suntuosidade que desmonta qualquer recursos de falas contrário ao seu autoengano. Muito cuidado! nunca o repasse poder. Se o fizeres, o poder será usado em sua ânsia voraz de revanchismo contra a sociedade que, eles odeiam por cupa-la por se comportar de forma contrária a sua que é o modelo a ser seguido por todos. Não se focam na realidade em que a sociedade vive, mas apenas por sua subjetividade frustrada que cega sua visão.

Avenida Brasil

A arte imita a vida e a vida imita a arte. Podemos fazer uma comparação das variaveis de comportamentos da sociedade em relação ao jugamento dos outros, basta olharmos um pouco do cotidiano novelesco da rede globo de televisao, mais precisamente em “Avenida Brasil”.

O autor João Emanuel Carneiro brincou com as fronteiras entre o “bem” e o “mal”, através dos personagens de Carminha (madrasta) e Nina (entiada), discretamente foi capaz de afirma que a sociedade como ela, é capaz de mudar de opinião em relação a quem deve julgar como má ou como boa (maniqueismo social) depende apenas das circunstâncias psicologicas em que esta, é afetada pelos códigos de informações que os sentidos absorvem e repassam como verdades ao cerebro, e que marginalizadamente era assim que os telespectadores da classe “C” absorviam a trama.

Nina passou a novela tomando atitudes revanchistas e criando problemas dentro de uma família para alcançar os seus objetivos, mas era vista como a heroina pelos telespectadores e que de fato era quem estava servindo de rato de laboratório para desmascarar o seu inconsequente senso comum sobre justiça. No inicio da novela o autor escancarou que carminha tinha sabotado para o povo, ao contrário de Nina que foi sabotada e o telespectador faria o jugamento popular. Carminha era a grande vilã da novela, mas bastou ela matar Max e Santiago para salvar Nina e Tufão, para mudar o desejo dos telespectadores em absolve-la e considerar Carminha como uma vitima de seu pai (Santiago).

Mas afinal, não seria uma estrategia de Carminha matar Max, pois assim acabaria com uma testemunha viva e depois seu pai, para que lhe restasse uma oportunidade de se redimir e evitar que ela fosse condenada pelo juri popular? E Tufão que pulou a cerca de um noivado com Monaliza e foi se luxuriar com Carminha. Realmente esse topera, como era chamado pelo pai de Carminha, sabia muito bem se disfarçar com inocência para com seus pares na telertugia, mas com “polifisionomismo” para os telelespectadores.

O fato é que a grande maioria (telespectadores) julgava pelas atitudes, e não pela intenção, o que reflete sob efeito da emoção, e quando o autor da novela trouxe a luz da compreensão do povo, em que os fins justificam os meios, então foi compreensível todos meios asquerosos de carminha que sempre tentou mascarar sua imagem diante dos demais personagens como uma boa pessoa, mas suas posturas maléficas tinham origem na sua formação, ou seja, foi criada por um um pai canalha que abusou-a sexualmente e a usava como cobaia de sua mente criminisa.

Esta é uma alusão da arte que imita a vida, conforrme o próprio autor que fez uma referência do livro “O idiota” de Fiódor Dostoiévski. O livro narra a história do príncipe russo Míchkin que se recuperou na Suíça de uma enfermidade conhecida como idiotia. Ele retorna para reivindicar o trono da Rússia. É a encarnação da bondade, da sinceridade, da fantasia e da inocência, qualidades que muitas vezes são confundidas com patetice e estupidez. Mas o fato é que, Míchkin é mais perceptivo, sagaz e inteligente que muitos daqueles que o injuriam e o perseguem. Ele tem o poder de vislumbrar o interior das pessoas, de conhecer a essência dos que o cercam. Assim, o príncipe conhece muito bem cada ser a sua volta, embora ninguém sequer desconfie disso.

A visão do autor da novela era de mostrar a imagem de tufão (idiota) de um brasileiro pacato que nasce em uma comunidade humilde (divino) e que se destaca como jogador de futebol, um idolo do flamengo, mas parou de jogar e vive em uma mansão, no convívio de pessoas injustas e corruptas e perigosas que são resultado de ex moradores do lixão (metáforra), que produz pessoas comtal caráter.

O mundo contém todo o tipo de espíritos entre o bem e o mal, e, se num extremo pode-se encontrar pessoas abomináveis, infames e corruptas, mas por outro lado há pessoas de carater ilibado. Afinal, a Rede Globo personifica Tufão a imagem de quem? Seria Lula? Na sua mansão (PT) com os mensaleiros que sairam do lixo (metáfora), e que fazia de conta que nada sabia, e que agia oposto a esta perversidade. O seu apurado senso comum é que o dispensa de necessitar dessa racionalidade que lhe está em falta para poder fazer juízos de valor. Em compensação, “Lula” é contemplado de generosidade, benevolência e, de muita ingenuidade. No entanto, mesmo acarinhado e bem tratado por todos (brasileiro), embora até sendo visto como um coitadinho devido à sua bondade, não se consegue livrar da chacota e das alfinetadas que frequentemente lhe atiram (analfabeto), como é tão próprio serem lançadas por quem se aproveita da bondade de alguém que, erroneamente, a relacionam com algum tipo de pessoa fraca e débil. Mas que se dissimulou para o povo brasileiro que não sabia do esquema montado do pagamento do “mensalão”.

Nem suspeitam pois que, por ser conotado como um pateta, um idiota debaixo do olhar de todos, Tufão (Lula) seja capaz de ser tão esperto que os restantes, quanto mais detentor de uma mente superior, possuindo um dom intuitivo, praticamente profético, capaz de deslindar a essência do espírito sob os rostos de quem o rodeia, o fundo das pessoas, ou seja, a verdadeira índole de cada um e avaliar na perfeição os seus atributos.

Lula teria todos estes atributos de Tufão, mas que era um retirante nordestino (comunidade do divino) que conseguiu através da politica triunfar para a classe “C”, conceito criado pelo governo do es presidente da república do Brasil. Lula e seus camaradas iniciaram a sua doutrina com discursos marxistas e que depois foi desprezando por uma ideologia de social democracia, fase iniciante do neoliberalismo. Portanto, Max como na novela deveria morrer, assim como a incipiente ideologia dos petistas que era o marxismo.

Lula foi personalizado em uma novela global, enquanto Joaquim Barbosa foi ovacionado na revista veja da mesma empresa global, como capa de revista: “O menino pobre que mudou o Brasil”, a mesma revista que se posicionou contra cotas raciais e que já teve como heróis de capas: Collor, Serra, FHC, Demóstenes Torres, Kassab, até o médico foragido condenado a 278 anos de prisão por 56 crimes de estupro, Roger Abdelmassih. Os da esquerda só estiveram nas capa da Veja para serem criminalizados como João Pedro Stédile, José Rainha, Che e as dezenas de capas feitas contra Lula antes, durante e após os seus dois mandatos.

A rede Globo sabe usar do jarguão maquiavélico, os fins justificam os meios, ou seja, os meios foram os investimentos de 45 milhoes de reais e os fins foram 2 bilhoes de reais no seu cofre que resultou da novela “Avenida Brasil”. A revista Veja condecorou o menino pobre que sacrificou sua vida social para alcansar seu objetivos, mas este não é um fim, mas apenas uma fase do meio.

SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa).



Fernado Lugo também foi refem do maior grupo midiático do Paraguai, “O Diário ABC Color” que é do diretor proprietário de Aldo Zuccolillo desde sua fundação, sob o regime de Stroessner, em 1967. Zuccolillo é dirigente da Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP. A mesma que organizou neste ano(2012) no mês de outubro em São Paulo o 68ª Assembléria da SIP no Brasil. O seminário tinha como tema “liberdade de imprensa e direito à privacidade

A abertura do encontro coube a Paulo de Tarso, do jornal O Estado de S. Paulo, representando o Comitê Anfitrião, formado, além do Estadão, pelo Correio Popular, Folha de S. Paulo, Editora Abril, A Tribuna, Zero Hora, O Globo, Diários Associados, Gazeta do Povo e O Popular. E passou a palavra à primeira palestrante: a atriz Regina Duarte da Rede Globo (a namoradinha da ditadura militar no Brasil), falou de sua posição e apoio incondicional à mais plena liberdade de imprensa, para ela um “valor inegociável”. “Se aceitarmos uma única forma de restrição à liberdade estaremos abrindo brecha para um atalho tortuoso e escuro onde a censura saberá muito bem como se instalar”.

É muita incoerência pra quem já afirmou em depoimento, nos vídeos: a atriz dizia estar com medo de que o Brasil pudesse perder a estabilidade econômica caso Lula fosse eleito para presidente da republica contra o candidato José Serra do PSDB. Mas na campanha a prefeito de SP em 1985, Regina Duarte já tinha medo. Mas era dos Nazistas, ou seja, apoiava Fernando Henrique Cardoso para prefeito de São Paulo e acusava Suplici de Nazista. Os mesmos candidatos Fernando Henrique Cardoso e José Serra do PSDB que apoiaram o golpe contra Lugo e que se consolidam com grupos manipuladores da mídia que intervem no julgamento de excessão contra o PT.

A presidenta Dilma Roussef não compareceu ao encontro da SIP, o que provocou ódio nos organizadores, mas porque? As famílias que controlam os meios de comunicação na região, sem aliados importantes além dos Estados Unidos, ambicionavam aval implícito de Dilma Rousseff para sua ofensiva contra políticas de democratização e regulação levadas a cabo por diversos governos progressistas.

A SIP, congrega influentes da elite e sempre esteve com expressiva matérias de serviços prestadas às ditaduras. Fundada nos EUA em 1946, a entidade teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se em perjuriar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca.

Seus principais membros da SIP são: o diário chileno El Mercurio, comprometido com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet. Outros filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do sanguinário golpe de 1976. O matutino da família Mesquita, O Estado de S. Paulo, também foi adepto em que clamava, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Outras empresas brasileiras de comunicação, igualmente inscritas na SIP, não foge a regra.

Nas eleições de 2010, em julho, o então presidente da SIP, Alejandro Aguirre, afirmou que Lula “não poderia ser chamado de democrata” e o incluiu entre os líderes que “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”. Seu objetivo era a eleição de Dilma Rousseff. A SIP tem iteresse na desestabilização dos governos de esquerda. Alem das estratégias de terceirização política dos Estados nacionais, em que a imprensa privada ditam a agenda, e se posicionam como o quarto poder articulação-se com o poder público e se confundem como partidos .

Um fato mais recente foi o apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez (2002), a derrocada do hondurenho Manuel Zelaya (2009) e o afastamento ilegal do paraguaio Fernando Lugo (2012) apoiado pelo grupo de comunicação de “O Diário ABC Color” que é do diretor proprietário de Aldo Zuccolillo.

O Grupo Zuccolillo é o principal sócio no Paraguai da Cargill, uma das maiores multinacionais de agronegócio do mundo. O governo de Fernando Lugo ficou com debilidade crescente e extrema, a ponto de ser levado a juízo político por um Congresso dominado pela direita; um duro revés para a esquerda, as organizações sociais e camponesas, acusadas pela oligarquia latifundiária de instigar os camponeses; avanço do agronegócio extrativista nas mãos de multinacionais americana como a Monsanto, através da perseguição e tomada de terras dos camponeses, e finalmente, a instalação de uma cômoda plateia para os partidos de direita, para seu retorno triunfal nas eleições do Executivo em 2013. É assim que a SIP se posiciona para minar as organizaçoes partidárias que representam o povo como no Paraguay que foi mais fácil a demolição do governo de esqueda de Lugo, mas que há uma severa resistencia em paises com Argentina, Uruguai, venezuela e Brasil, apesar do julgamento de excessão. É uma aliança intercontinental do conservadorismo.

Não poderia ser outra a posição da presidenta Dilma ao se recusar em ir ao encontro, pois a sua história já referendava. Principalmente no momento em que sócios na America Latina e no Brasil da SIP motivaçionam o parlamento e o magistrado no julgamento de exceção contra dirigentes históricos do PT.

Análise

Não é a intençao deste texto defender a corrupção, mas interpretar os fatos partindo da mentalidade doutrinária e do espirito ideologico das forças políticas que se duelam no cenário regional brasileiro, america latina e internacional. O efeito borboleta de um outro resultado que não fosse a resitência dos lideres do PT como José Genuíno e José Dirceu, seria desastrosa para a economia brasileira e refletiria na qualidade de vida do povo.

Portanto, temos a ceteza que alguém deveria ser sacrificado para ser o divisor de água, devido o excesso de corrupção que se mantém na cumplicidade entre legislativo e executivo que é histórico, que vem desde a sua incipiente origem, ainda no modelo econômico feudal. O fato em debate despertou na ministra do STF, Carmem Lúcia, afirmando que está preocupada com o sitema político brasileiro: pois quando o poder executivo não tem a maioria no legislativo, as relações de corrupções entre ambos são mais transparentes e obtusas aos olhos da sociedade.

Infelizmente foi sempre assim que todos os governos se mantiveram para afastar a possibilidade: seja de um presidente, de um governador ou de um prefeito que só mantém a governabilidade sem ameaças de cassação desta forma escursa.

O governo do PT atraves de Lula foi uma fratura nas oligarquias politicas do Brasil, a direita usou partidos nanicos a servirem de “bodes espiatórios” à este golpe baixo, principalmente dos “demotucanos”, que tem a intenção de eliminar o programa político do PT e simutaneamente esta sigla partidária, como aconteceu com Feranando Lugo no Paraguai.

Estes homens que se sacrificaram com suas proprias honras, mas que a historia os absorverá, más só o tempo será capaz de resgatar as de Genuíno e José Dirceu, mas também não condeno atitude de Lugo, mas que poderia ter sido menos sedentário na politica regionalista paraguaia, como se apenas lá existisse a solução, esquecendo que o problema é globalizado. Poderia ter sido mais solidário e participativo com as lideranças politicas na America Latina, como o Brasil, Argentina, Venezuela e Uruguai. E hoje a galvanização do tecido de resitência contra politica internacional, principalmente americana de expropriação dos recursos naturais estária mais solidificado.

Então a diferença entre Lula e Lugo estava na concepção filosófica: o primeiro (Lula), usou da ética moderna, ou seja, real; enquanto Lugo, na ideal, que insistia na ética da moralidade religiosa, caracterizada no direito natural ou divino. O fato é que nesse contexto há uma distancia entre politica ideal e real, pois a manutenção do poder do estado está nas tensas lutas entre dois grupos: povos e poderosos, e que não pode haver ilusão de aliança entre ambos. Como o estado é uma ferramenta de manutenção da burguesia, então, a ação política não cabe na ação moral, pois os fins justificam os meios e essa é a lógica do poder.

Base teórica

Os Três Poderes (executivo, legislativo e judiciário) que foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu. Baseando-se na obra Política, do filósofo Aristóteles, e na obra Segundo Tratado do Governo Civil, publicada por John Locke, Montesquieu escreveu a obra O Espírito das Leis, traçando parâmetros fundamentais da organização política liberal.

O filósofo iluminista foi o responsável por explicar, sistematizar e ampliar a divisão dos poderes que fora anteriormente estabelecida por Locke. Montesquieu acreditava também que, para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Criou-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, o qual consiste na contenção do poder pelo poder, ou seja, cada poder deve ser autônomo e exercer determinada função, porém o exercício desta função deve ser controlado pelos outros poderes. Assim, pode-se dizer que os poderes são independentes, porém harmônicos entre si.

Essa divisão clássica está consolidada atualmente pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e é prevista no artigo 2º na nossa Constituição Federal.

Quem sabe Montesquieu não definiu com clareza as funçoes dos Três Poderes (executivo, legislativo e judiciário). Ou quem sabe deveria dialogar com Thomas Hobbs que o homem é o lobo do próprio homem, ou então deveria aceitar as ideias de Rousseau: o homem nasce bom, são os meios que o corrompe. Mas não é o poder legislativo que seria representado pelo povo que deveira fiscalizar leis para o executivo gerir? Mas quem de fato se tornou o legislativo foi justamente a burguesia. Então o Estado ainda é um meio necessário através do fisco de arrecadar dinheiro, bem de maior interesse da classe dominante no modelo econômico.

Portanto, seria ingenuidade demais alguem achar que poderia governar através do executivo sem a pressão do legislativo para arrecadar dinheiro que o mantém no poder e que é referendado pela democracia. Só que uma democracia diferente da clássica, em que a política era participativa, enquanto a moderna é representativa.

Ao pensarmos a democracia unicamente como ideal de igualdade, acabamos por aniquilar a liberdade. Existe um grande perigo em conceber todos os indivíduos como iguais , pois excluiremos o direito democrático da diferença, a possibilidade de pensar de maneira diferente e de ser diferente. Apesar de distante ao nosso contexto, mas parece que os gregos já se antecipavam a este embróglio e, criou uma casta social hierarquisada para diferenciar quem podia e quem não podia participar do processo politico, o que veremos.

A diferença está na postura dos consorciados do estado de direito: na clássica, o cidadão era considerado quem não fizesse parte dos escravos, mulheres, Metecos (estrangeiros e comerciantes), já os Eupatridas (bem nascidos), tinham direitos, portanto, os únicos cidadãos; hoje o homem moderno é tratado como cidadão cliente diante do estado, logo os legitimados ao exercicio público, como os dos legislativos e cidadãos se diferenciam pelo critério de troca financeira, apesar de que todos tem o direito de votar e ser votado, maquiado pelas constituições que na grande maioria segue os preceitos liberais, mas precisamente no lema da revolução francesa, de liberdade, igualdade e fraternidade. Apesar. Só que esta revolução é da classe burguesa e não do operariado.

Veremos neste texto que a sustentação deste ciclo vicioso de corrupção que é sustentado por um dos quisitos da “Riqueza das nações” como afirmou Adam smth: o trabalho (energia da força do trabalhador); que é a base de sustentação da infraestrutura ou forças produtivas (economia); e que tambem é um dos fins de sutentação da superestrutura; que é o conjunto das representações sociais, como as jurídicas, as políticas e as religiosas (Estado) e que justificam e visam à preservação das relações sociais em seu status quo.

Este estado tem por objetivo defender a quem o criou, ou seja, a burguesia. Então quem deverá estar a frente da administração do estado será esta classe social (burguesa), mas para isso, se servirá da ferramenta democracia (ditadura da maioria), para se promover a representante do povo, e tutelado com seu próprio (voto). Como já falamos, a relação entre estado e povo é de cidadão cliente, então a classe trabalahdora é quem sempre está nos balcões públicos se submetendo a direitos fundamentais como garantias sociais, como: saude, educação, etc.. Este cliente do estado não tem tempo de se envolver diretamente na politica, por se tornar apenas força de trabalho permanente, então passa delegar poderes através dos pleitos eleitorais, consignando autoriadades sobre ele mesmo.

Este cidadão sempre identificado por longas jornadas de trabalho não tendo tempo de usufruir do maior bem que o Estado poderia lhe dispor: a educação. Então, este é mal socializado, é um híbrido teratológico(mal formado, anormal). Não é um cidadão. Ficou a meio do caminho, na passsagem para a ordem social. Portanto, não tem consciência social e jurídica do em si para si. Não conseguindo gestar em si, o espirito social, e o sentimento de ser parte de um todo, ou seja, de um partido político, passando a ignorar e odiar a política. Este cidadão não tem a estima de amor proprio e se renega como ser social, se privando de quase tudo que o estado pode lhe assegurar.

Quando se apresenta o processo eleitoral em que este deveria ter o prazer de participar, pois a política é reflexo da virtude do conjunto de todos, mas este agi como um animal que vive apenas pelas necessidades primarias, pelas paixões, pelos vícios. Então ai começa o fenomeno da corrupção. Inconsequentemente se exacerbam diantes de canditatos no papel inverso, ou seja, agora como um negociador, pois o voto é um produto, e o titulo de elitor é um cartão de crédito. Vendem seus direitos de cidadania nos periodos eleitorais que se tranformam em uma grande feira. Alienado este homem quando vende seu voto se sente tirando a forra dos políticos corruptos, como se tivesse submetido o candidato a seu refem, não passa de auto engano psicológico e instatâneo e depressivo para o corpo social que vive neste ciclo vicioso.

Esse cidadão cliente pode ser considerado como um idiota, pois a palavra idiota nasceu na Grécia Antiga, idiótes, definia as pessoas que não se interessavam por assuntos públicos, só se ocupavam consigo próprios, sua raiz vem do idio, que significa próprio.

Este processo vicioso se tranfere para a relação política entre os poderes, principalmente executivo e legislativo. quando o executivo é eleito com ampla minoria no legislativo, com excessão quando um grupo já se mantém hegemônico em um reduto político, ai é mais perigoso investigar e chegar ao esquema de corrupção entre estes poderes, mas neste caso, geralmente os quatro poderes (executivo, legislativo, judiciário e mídia) estão comprometidos mais ainda.

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