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Graduado em Historia.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A HIPÓCRITA DIVISÃO DO PARÁ AMADO

O autor deste blog participou como ouvinte do debate sobre a divisão do estado Pará, realizado no auditório do Colégio Ipiranga em Belém do Pará. O evento aconteceu as 19:00h do dia 05/09/2011. O embate teve a participação dos Deputados estaduais João Salame e Celso Sabino, ambos da base aliada do governador Jatene, assim se declararam. Os deputados têm suas bases políticas em locais que defendem.
Os critérios foram definidos com dez minutos iniciais para cada um, sendo que Salame da inicio afirmando que a divisão do estado é uma questão de necessidade para a comunidade que residem nestes locais distantes da metrópole, e não pode ser considerado como problema de estrangeiro e interesseiros Citou que em vários municípios como Curionópolis e outros, a água que serve a população e cedido pelo Estado de Tocantins.
Sabino inicia atacando os separatistas de estrangeiros e elite econômica e que os custos para esta separação custaria ao cofre público 1.600 bilhões e afirma que tem um vídeo que comprova uma reunião dos separatistas que tem em caixa 50 milhões, como os gastos com Duda Mendonça que é um fazendeiro da região. Na sua pergunta questiona como será feito a forma de conduzir o estado de Carajás na busca de recursos.
Salame assume que os gastos que são necessários como em qualquer outra candidatura e que Duda de fato é um fazendeiro, mas que assume serviços como ônibus de condução de alunos a escolas que deveria ser feito pelo estado, e pede, que o debate não seja pelo discurso de acessório, como o detalhe de explicação de como se buscará recursos para início do estado, mas afirmou que será através de arrecadação e empréstimo, como acontece com os dois que apóiam empréstimos para o governo atual.
Foram feitas varias perguntas sem muitos detalhes. Os deputados se importaram mais com discurso do que propriamente em convencer, pois ambos vêm fazendo estes debates em locais diferentes e dependendo do campo amigo ou inimigo, ambos são ovacionados ou são rechaçados, como aconteceu com Sabino que tinha mais apoio da plenária por ser em terra de fogo amigo. O fato é que deu para perceber que os dois tem a intenção de se cacifarem com o fato, que antecede a data do plebiscito para capitanear mais votos de seu colégio eleitoral.
No discurso me pareceu mais preparado salame, devido ter mais experiência parlamentar e vivência com movimentos políticos. Sabino pareceu mais inquieto e agressivo, com uma fala mais técnica, mas foi contraditório quando afirma que os separatistas são estrangeiros e interesseiros. Será que ele se esqueceu de sua milionária campanha que tinha característica majoritária. Não acredito que Sabino já esqueceu que foi candidato a deputado no estado do Amapá e que voava ate de helicóptero, mesmo assim perdeu. E se tivesse perdido no Pará, qual seria o outro estado que iria insistir na sua obsessão. Afinal este parlamentar ama a que estado? Para fazer discurso inflamado de papa xibe, ou será que segue só orientação familiar de dar sequência a seu irmão e ex deputado Cipriano Sabino que não conseguiu ser prefeito de Belém.
Salame inflamou o discurso em que citou a sua esposa, a repórter Bia Cardoso, que provavelmente fora demitida da família Maiorana, em que o parlamentar citou no discurso, alem de outros nomes, como Jader Barbalho, família Yamada, os donos de shoppings e etc., que defendem a não separação, mas comparou estes grupos com interesseiros econômicos, ou “sanguessugas”.
O deputado Salame sempre ficou na retaguarda nos ataques difamatórios do debate, quem sabe por ser partidário do vice governador, portanto não querendo provocar o “filho” malcriado de Ana Júlia, que foi o maior defensor na campanha para governadora, e que agora é “enteado” de Jatene, então uma perola de vidro.
O deputado João Salame é um mestre com as palavras, mas um convicto sofista, afirmando que se tivesses que defender em ultima instância pela preferência de apenas um estado a separar, escolheria o do Tapajós por haver mais pobreza. Pronto Salame se tivesse uma plenária acadêmica, sairiam todos felizes por ter um excelente tema para uma monografia: a hipocrisia, somando ao amor platônico do deputado Celso Sabino, com certeza Maquiavel ficaria todo orgulho, com seus ilustres seguidores, então o tema da monografia seria fechado com: A HIPÓCRITA DIVISÃO DO PARÁ AMADO.

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