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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

INATRANSCENDÊNCIA

CONSCIÊNCIA DE UM INDIVÍDUO


E uma das formas de manifestação do espírito. Identifica seu estado de compreensão e discernimento, referente à sua estada no corpo físico, na sociedade, no planeta e no Cosmo. Como esse indivíduo se percebe a que acha que veio, o que pretende, o que está fazendo, como percebe as pessoas, o ambiente, o mundo à sua volta; seu estágio de conhecimento e experiência, seus valores. A alteração dos estágio para um patamar de compreensão e discernimento ampliados (o que chamamos de "consciência de um indivíduo " como sendo uma das formas de manifestação do espírito.



FASCINAÇÃO

A humanidade vive com a consciência adormecida. As pessoas vivem sonhando, andam pelas ruas sonhando, vivem e morrem sonhando. E preciso despertar. A causa do sono profundo em que vive a humanidade é a fascinação. As pessoas esquecem-se de si mesmas porque estão fascinadas: o bêbado pelo álcool, o engenheiro pela sua construção, a mulher no espelho da vaidade; o rico pelo dinheiro; os pais pelos filhos; as crianças pelos brinquedo. As pessoas sonham em tudo que as mantém fascinadas.

Quem desperta a Consciência se converte num investigador competente dos Mundos Superiores. Quem desperta a Consciência é um Iluminado



OS QUATRO ESTADOS DA CONSCIÊNCIA

1º- O primeiro estado de consciência é a ignorância, crueldade humana, barbárie, sono demasiado profundo, mundo instintivo e brutal, estado infra-humano.

2º- O segundo estado de consciência é o mundo das opiniões e crenças. É a crença, preconceitos, sectarismos, fanatismos, teorias nas quais não existe nenhum gênero de percepção direta da verdade. É o estado de consciência comum da humanidade.

3º - O terceiro estado de consciência é a revisão intelectual de crenças, análises, sintetismo conceitual, consciência cultural-intelectual, pensamento científico, etc.

4º- O Quarto estado de consciência estuda os fenômenos e estabelece leis. Este nível estuda os sistemas indutivos e dedutivos com o propósito de utilizá-los de forma profunda e clara. E a perfeita consciência desperta.



O CENTRO DE GRAVIDADE PERMANENTE

Dentro de cada um de nós vivem muitas pessoas, são opiniões diferentes, desejos diferentes. A cada momento uma destas pessoas assume o controle da máquina humana e faz seus desejos e vontades. Jura amor eterno a uma pessoa, que jamais se separará dela, que será fiel até que a morte os separe. Passa-se um tempo e outro eu psicológico assume o controle da máquina e logo arruma outra pessoa, pede a separação e novamente jura amor a sua nova parceira..

O pior de tudo isto é que muitas pessoas afirmam ter o sentido da responsabilidade moral e se auto-enganam, afirmando ser sempre as mesmas. Se assim fosse não precisaríamos dos contratos para fecharmos um negócio ou para financiar um automóvel. O próprio ser humano sabe que não tem continuidade de propósitos e por isso cria leis para proteger-se de si mesmo.

Tudo isto se deve a multiplicidade de eus, que em nosso interior, lutam entre si por sua própria supremacia. Cada eu psicológico possui mente própria, vontade própria. Cada eu segue seu próprio critério tem suas próprias idéias. sendo assim é normal este mariposear constante de organizações, de ideal em ideal. Existindo dentro de nós esta imensa multiplicidade de eus o centro de gravidade permanente não pode existir.

Para adquirirmos o centro de gravidade permanente precisamos ter continuidade de propósitos e para isso é necessário eliminarmos o ego de nossa psique. Todo aquele que não trabalha sobre si está condenado a involução e a degeneração.

Como poderíamos dissolver o eu pluralizado se não temos a continuidade de propósitos? De que maneira poderíamos ter continuidade de propósitos sem antes ter estabelecido um centro de gravidade permanente?

Para isto temos os três fatores da revolução da consciência como arma. Só trabalhando sobre nós mesmos, com verdadeira continuidade de propósitos e sentido completo de responsabilidade moral. Precisamos estar atentos a toda a classe de eus que se manifestam em nosso dia-a-dia para não nos tornarmos marionetes nas mãos do ego.

Às vezes somos extremamente orgulhosos, vaidosos, e nem nos damos conta. Esses defeitos às vezes são notados por outras pessoas, que nos dizem sobre eles, e nos espantamos quando ouvimos alguém dizer: você foi muito cruel com aquela pessoa etc.

Existem também eus que nem suspeitamos de sua existência, que não atuam em nós se não muito sutilmente, e não percebemos essas manifestações. São eus que escondemos de nós mesmos através da repressão e de uma falsa educação social. Eus do roubo, do homicídio, do homossexualismo. BUm homem que jura honestidade, um pai de família, pode ter lá dentro de seu subconsciente Uma pessoa religiosa e pacífica pode ter dentro de si vários eus do assassinato e da violência, e não sabe, ignora.

Dentro do nosso país psicológico temos também muitas formas mentais. Essas formas mentais são chamadas representações mentais, ou efígies mentais. As efígies são formas mentais que existem dentro de nossa mente, de nosso Mundo Mental. Essas formas mentais existem de fato, e são o retrato do que vemos aqui no mundo físico. Toda forma que vemos, e reproduzimos com a fantasia, com a imaginação mecânica, forma uma representação mental. Por exemplo, se olhamos uma revista, vemos a foto de uma bela mulher e nos identificamos com sua imagem, esta fica gravada. Se nós fantasiamos algo, fica a imagem como uma forma mental, e quando estamos no mundo astral, durante o sono noturno, podemos projetar, exteriorizar, essa forma, tomá-la como real, fazendo com ela ações como se fosse uma pessoa real, no plano astral.

O ego é que cria essas formas e as usa para projetar seus desejos e fantasias. Por exemplo, vemos uma casa em um filme, ou uma viagem, e nos identificamos. Dias depois podemos ficar pensando: Quando eu for rico, terei uma casa daquelas etc. Aí o eu projeta a forma mental e nos sentimos dentro dessa casa desejada. Existem milhares de efígies dentro de nossa mente. As efígies não aprisionam a Essência, apenas condicionam a mente, alimentam o ego e adormecem mais a Consciência.

As formas mentais são feitas pelo tempo. Se vamos a um bar e nos identificamos com ele, num dia qualquer o Eu do Álcool pode nos lembrar do bar, através de alguma forma mental "agradável", naquele momento em que nos divertimos bastante naquele bar, com gente alegre, rindo e dançando (tudo isso formando uma única Efígie Mental), e aí seremos levados ao bar no mundo físico.

Os mistérios da vida e da morte.

A vida é o sono profundo da morte. A morte é sono profundo da vida. Assim como existe a pós-vida, também a pré-vida. A morte é a vida em uma dimensão imensurável, imperceptível para as percepções da vida física.

O corpo físico não é tudo. Um corpo é formado por órgãos, cada órgão é composto de células, cada célula de moléculas e cada molécula, de átomos. Caso fracionemos qualquer átomo, liberamos energia. Os átomos compõem-se de subpartículas, que giram ao redor dos elétrons, dos prótons, dos nêutrons etc. Tudo isso a física nuclear sabe. Em última instância, o corpo físico resume-se em distintos tipos e subtipos de energia. E isso é interessantíssimo.

O próprio pensamento humano é energia. Do córtex cerebral saem determinadas ondas que podem ser sabiamente registradas. Já sabemos que os cientistas medem as ondas cerebrais com aparelhos muito precisos, registrando-as em micro volts. Assim, em última instância, nosso organismo resume-se em diversos tipos e subtipos de energia. A chamada "matéria" nada mais é do que energia condensada. Assim disse Einstein: E = mC² (energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado). Einstein também afirmou enfaticamente que a massa se transforma em energia e a energia se transforma em massa. Assim, em última síntese, a chamada matéria não é mais do que energia condensada.
O corpo físico tem um fundo ou substrato vital orgânico. A condensação biotermoeletromagnética. Cada átomo do corpo vital penetra dentro de cada átomo do corpo físico e o faz cintilar. O duplo vital ou corpo vital é realmente uma espécie de duplo orgânico.

Se tirássemos definitivamente o corpo vital de uma pessoa física, e se não voltássemos a trazê-lo, a pessoa física morreria. Então, é bem interessante essa questão do corpo vital. Contudo, tal corpo nada mais é do que a seção superior do corpo físico, é sua parte tetradimensional.

A morte é o regresso ao ponto de partida original. Um homem é o que é sua vida. Se não trabalha sua vida, se não trata de modificá-la, é óbvio que está perdendo seu tempo miseravelmente. Um homem não é mais que isso, o que é sua vida. Devemos trabalhar nossa própria vida, para fazer dela uma obra-prima.

A vida é como um filme. Quando termina, o levamos para a Eternidade. Na Eternidade revivemos nossa própria vida que acaba de passar.

A verdade é o desconhecido de momento a momento, de instante em instante. Só com a morte do Ego vem a nós Isso que é a verdade. A verdade tem de ser experimentada, como quando alguém põe o dedo no fogo e se queima.

Uma teoria em relação à verdade, por bela que seja, não é a verdade. Uma opinião sobre a verdade, por muito venerável e respeitável que seja, tampouco é a verdade. Qualquer idéia que tenhamos sobre a verdade não é a verdade, ainda que seja bem luminosa. Qualquer tese que possamos formular com relação à verdade tampouco é a verdade. A verdade tem de ser experimentada, repito, como alguém põe o dedo no fogo e se queima. Está além do corpo, das emoções e da mente. A verdade só pode ser experimentada em ausência do Eu psicológico. Sem haver dissolvido o Eu, não é possível a experiência do Real. O intelecto, por brilhante que seja, por mais teorias que possua, não é a verdade. Como disse Goethe, em seu Fausto: "Toda teoria é cinza; só é verde a árvore de dourados frutos que é a vida".

Não pode haver paz no mundo, não pode haver verdadeira tranquilidade em todos os rincões da Terra, enquanto os fatores que produzem guerras existam em nosso interior. É claro que, enquanto dentro de cada um de nós houver discórdia, no mundo haverá discórdia. A massa não é mais do que uma extensão do indivíduo; o que é o indivíduo, é a massa, e o que é a massa é o governo, é o mundo. Se o indivíduo se transforma, se o indivíduo elimina de si mesmo os elementos do ódio, da violência, da discórdia etc., se consegue destruir o Ego, para que sua Consciência fique livre, só haverá nele Isso que se chama Amor.

Se cada indivíduo dissolvesse o Ego, as massas seriam massas de Amor. Não haveria guerras, não haveria ódio. Mas, em verdade, não poderá haver paz no mundo enquanto existir o Ego.

Do jeito que vamos, se não trabalharmos sobre nós mesmos, chegará o dia em que nem sequer poderemos existir, porque nos destruiremos violentamente uns aos outros. Se se continuasse robustecendo indefinidamente o Ego, assim como vamos, chegaria o momento em que ninguém poderia ter segurança de sua vida, ou seu lar. Um mundo onde a violência terá chegado ao máximo e onde ninguém poderá ter segurança de sua existência. A solução de todos os problemas do mundo está precisamente na dissolução do Eu!!!

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