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Belem, PARÁ, Brazil
Graduado em Historia.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A HISTORIA DOS OPERÁRIOS NOS MONUMENTOS DE BELÉM


SÍNTESE
A leitura sobre a história dos trabalhadores de Belém pode se fazer através do patrimonio histórico que simboliza a luta de classes nesta cidade: dos rigidos canhões que simbolizam a ostilidade diplomática ferida pela politica do mercantilismo; das igrejas barrocas coloniais; dos grandes casarões e sobrados; dos palacios neoclassicos; dos charmosos palacetes que se dividem entre estilos Art Neuveau e Eclético Academico; dos Teatros surrealistas com apresentaçoes “psicodélicas” que deixavam em transe os espectadores beneficiados pelo Fausto da borracha que encolhia o prazer dos que participavam apenas com sua força de trababalho.
A Belle–Époque dos saudosistas que não querem calar - “a Belém do já teve”, mas silenciam diante da falta de literatura que denuncie as agruras que sofreram os trabalhadores na cronstrução da “Paris Tropical”.
Monumentos que podem nos orgulhar, mas que simbolizam: os “Catadores da Floresta”, expropriados da sua íntima relação com a natureza; os “Corpos de Trabalhadores”, recrutados pelo Estado coercetivo que determinava e distribuia de acordo com seus interesses para obras públicas e particulares; “Soldados da Borracha”, o lupen do sistema de aviamento; e agora - o “Patólogico Social”, filho dos peões do “Jau”, que pendurados nos arranhas ceus, “Zigurates” (Torre de Babel), templos profanados pelas meretrizes sagradas que saciam o libido dos “Patricapitalista” que acompanhado pelo necta dos deuses, desfalecem em transe em estado de Nirvana, mas que se aliviam do “encosto” (queda na bolsa de valores).
Estilo artístico arquitetônico, monumentos projetado pela tecnologia virtual, mas que so se materializa com carne, osso e sangue dos operários que tem o dever de construir, mas nao de consumir, com exceção dos presídios, e (in) justamente o produto alienado pela força de seu trabalho que milhares se desempregaram pela crise financeira, provocada pela especulação imobiliaria.
Qual sera o significado dos nossos monumentos para gerações futuras, o que estão perpetuando para impedir o esquecimento da nossa geração, o que estão construindo para testemunhar a nossa presença e o que pensarão de nós, na nossa ausência.
Esaú Araújo

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